Idealização e Organização: Cinthia Alireti
O Simpósio “Mulheres na Música de Concerto Hoje” (2021) é um evento gratuito e online que acontece entre os dias 24 e 25 de março e será transmitido ao vivo pelo YouTube e Zoom. O projeto faz parte das comemorações dos 100 anos de oficialização do Dia Internacional da Mulher, proposta organizada pela Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) com apoio do CIDDIC (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural).
O encontro virtual visa promover debates sobre as necessidades e transformações do ecossistema da música de concerto através do ponto de vista de grandes mulheres, com o objetivo de ampliar a visibilidade do trabalho e ideias dessas e outras profissionais que se destacam no meio cultural brasileiro. O Simpósio conta com palestras sobre ações de incentivo à visibilidade da mulher na música e também com mesas de discussão compostas por compositoras, regentes e instrumentistas, além de profissionais da área de gestão e produção.
Inscrições para o simpósio
Canal da OSU no YouTube:
http://tinyurl.com/youtube-ciddic
CRONOGRAMA
QUARTA-FEIRA, 24 DE MARÇO
10:00 – 11:00 • DEBATE 1: Novas estratégias e papéis da educação musical.
Bel Rebello (viola), Carô Tenório (gestão/produção), maestrina Maira Ferreira, maestra Mariana Menezes, Tatiana Catanzaro (composição).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/93814418218?pwd=V01SclhPenFuNlBCelFyelkzSm5hdz09
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Link YouTube: https://youtu.be/A5xBQ0ybB2o
11:30 – 12:30 • DEBATE 2: Sustentabilidade e o futuro da Música de Concerto.
Ana Flávia Cabral Souza Leite (gestão), Dra. Catarina Domenici (composição/piano), regente e Profa. Mara Campos, maestrina Natália de Souza Laranjeira, Profa. Dra. Cassia Carrascoza (flauta).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/97342748537?pwd=d25Ic1dVWHpnL25hb0s1WFZzYUd1UT09
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Link YouTube: https://youtu.be/PNeioSdSZPI
PAUSA
14:30 – 15:30 • PALESTRA 1: ComuArte: 27 años de compromiso con las mujeres en el arte.
Por Dra. Leticia Armijo Torres e Dra. Carmen Cecilia Piñero Gil (en espanhol).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/95359892224?pwd=Mk94dEptVC8vZTlhL3R3TEUxOU9ldz09
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Link YouTube: https://youtu.be/jh9qJ8wMW-8
16:00 – 17:00 • PALESTRA 2: Women in Music e o paradigma da música no universo digital.
Por Renata Gomes e Cris Falcão.
Link ZOOM: https://zoom.us/j/93567795873?pwd=YnRVdTlCZFpXSDAxN1ozSnc3R3RJdz09
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Link YouTube: https://youtu.be/gBxI9TV97Kw
17:30 – 19:00 • DEBATE 3: Políticas culturais e programas de incentivo à diversidade.
Profa. Dra. Denise H. L. Garcia (composição), maestrina Isabella Sekeff, regente Mônica Giardini, Roberta Arruda (violino), Ana Flávia Cabral Souza Leite (gestão).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/94677165177?pwd=ZFUrZ25XVmxNUEZmSWlGZGpUNWRDUT09
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Link YouTube: https://youtu.be/hUgMJFkWvAg
QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO
10:00 – 11:00 • DEBATE 4: Transformações digitais no ecossistema da Música de Concerto.
Aline Valadares (mídia/comunicação), Profa. Dra. Ana Fridman (piano/composição), maestrina Dorit Kolling, maestrina Katarine Araújo, Profa. Dra. Teresa Cristina Rodrigues (violoncelo).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/96275125790?pwd=aVp6UnNEZEljWllxMDAwV0Z6OFNXQT09
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Link YouTube: https://youtu.be/SY4gmqOXp0I
11:30 – 12:30 • DEBATE 5: Liderança e Diplomacia.
Ana Valéria Poles (contrabaixo), maestra Claudia Feres, regente Iara Fricke Matte, Michelle Agnes (composição), Rosana Caramaschi (gestão).
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Link YouTube: https://youtu.be/3HMShQjeqDE
PAUSA
14:30 – 15:30 • PALESTRA 3: Donne, Women in Music.
Por Gabriella di Laccio.
Link ZOOM: https://zoom.us/j/96360950710?pwd=ZDVHNDRiU2RpdGU2azdoSGFsSGNxUT09
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Link YouTube: https://youtu.be/FouBSkmvTak
16:00 – 17:00 • PALESTRA 4: Présence Compositrice.
Por Claire Bodin (em francês).
Link ZOOM: https://zoom.us/j/97166209462?pwd=SjhZbFFRUkxmMWpJZEJRcExxNVNmZz09
Link encurtado: https://tinyurl.com/mulheres-frances
Link YouTube: https://youtu.be/mKdF1-K6zew
CONVIDADOS
Aline Valadares
Ana Flávia Cabral Souza Leite
Profa. Dra Ana Fridman
Ana Valéria Poles
Obteve também bolsas de estudo da Fundação Alban Berg de Viena e do Ministério Austríaco. Em 1988, formou-se contrabaixista na classe de Ludwig Streicher com “Einstimmige Auszeichnung” (distinção unânime) e recebeu o “Würdigungspreis” (prêmio de honra ao mérito) concedido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia da Áustria.
Na Europa, integrou o conjunto Novos Solistas de Viena, a Primeira Orquestra de Mulheres da Áustria e a Orquestra Franz Lehár, tendo tocado também com a Orquestra Mozarteum de Salzburg. Foi idealizadora e integrante do Quinteto D’Elas, com o qual gravou três CDs.
Em 2009, gravou seu primeiro trabalho solo, o CD intitulado “Por toda minha vida”, lançado pelo selo Clássicos, com obras originalmente escritas para contrabaixo.
Recebeu o Título de Cidadã Emérita Tatuiana, concedido pela Câmara dos Vereadores dessa cidade em 2011.
A partir de 1997, assume como 1º Contrabaixo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), orquestra a qual é integrante desde 1988.
Em Junho de 2016 lançou o livro “Sistema de arcadas e golpes de arco em escalas e arpejos para contrabaixo” pela Editora Tipografia Musical de São Paulo.
Em julho de 2016 concluiu o Mestrado no curso de Pós Graduação Profissional em Música (PPGPROM) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
É professora da Academia de Música da OSESP.
Bel Rebello
No ano seguinte, começou a estudar violino, passando, em 1981, a se dedicar à viola, sob orientação de Sônia Feres. Em 1986, continuou seus estudos de viola na Escola Municipal de Música, em São Paulo, com Marcos Fukuda, Béla Mori e George Kiszely. De 1988 a 1998, esteve sob a orientação de Marcelo Jaffé, tendo estudado paralelamente com Marco Antonio Lavigne no Rio de Janeiro em 1994. Foi aluna também dos professores Renato Bandel e Emerson de Biaggi.
Participou como bolsista dos XV, XVI, XIX e XX Festivais de Inverno em Campos do Jordão, das Oficinas de Música de Curitiba em 1991 e 1992, dos I a V Encontros de Orquestras Jovens em Tatuí, do Festival de Música de Londrina em 1990 e do Festival Casals, em Porto Rico, no ano de 1988, tendo assim a oportunidade de conviver com a experiência de vários professores e instrumentistas de renome nacional e internacional.
Foi integrante da extinta Orquestra Sinfônica Jovem da Escola de Música de Jundiaí, da Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica Jovem de Santo André, da Orquestra Experimental de Repertório, da Kamerata Philarmonia em Jundiaí, desde sua fundação em 1994 até sua extinção em 1999, e da Orquestra de Câmara da UNESP desde 2004 até sua extinção em 2006.
Como violista convidada, participou de concertos junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, Orquestra Filarmônica de Ribeirão Preto, Orquestra de Mulheres da Avon e Orquestra Prelúdio da TV Cultura, entre outras.
Vem atuando em recitais solo e em conjuntos de câmara, em auditórios como MASP, Auditório Laura Abraão, Mozart Music Hall, Teatro Municipal em São Paulo, Sala Glória Rocha e Solar do Barão, em Jundiaí, Teatro Adamastor em Guarulhos, Sesc e Sesi em diversos locais, Teatro Municipal de Campo Grande, entre outros. Atuou como solista frente à Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, à Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, à Kamerata Philarmonia e à Orquestra Cameramúsica da Universidade de Taubaté.
Como musicista popular, tem acompanhado músicos de renome nacional e internacional, como Zizi Possi, Dione Warwick, Deep Purple, Alexandre Pires, João Donato, Eduardo Gudin, Milton Nascimento, Stanley Jordan, e Caetano Veloso entre outros. Fez parte do grupo de Miguel Briamonte.
Foi selecionada para representar o Brasil, em junho de 1989, como componente da Orquestra Sinfônica Juvenil das Américas, em Porto Rico, e da Orquestra Mundial (Jeunesses Musicales – UNESCO) no Canadá, Alemanha e Bélgica, em julho e dezembro de 1994 e em janeiro de 1995. Em março de 2018, representou o país no espetáculo “Sultan Composers” na Turquia.
Ministrou Masterclasses de viola em festivais de música no Mato Grosso do Sul. Foi professora de viola na Escola de Música de Jundiaí e na Escola de Música no Projeto Arte Eternal em Várzea Paulista, além de aulas particulares do instrumento.
Atualmente é violista do Quarteto de violas Violazzo, do Quarteto de Cordas Afrodite, do Quarteto de Cordas Imperador, do Quarteto Musical Nobilis, de um duo com a pianista Mirna Carvalho Guimarães, além de outras formações camerísticas.
Desde 1993, é membro da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica.
Dra. Carmen Cecilia Piñero Gil
Carô Tenório
Profa. Dra Cássia Carrascoza
Natural de São Paulo, realizou toda a sua formação acadêmica na ECA – Universidade de São Paulo, obtendo o diploma de doutora em 2016.
Foi bolsista da Fundação VITAE, estudou na Academia Franz Liszt de Budapest (1993-96) e no Conservatório Sweelinck de Amsterdam (1997). Venceu diversos concursos, entre eles o Jovem Solistas da Orquestra Experimental de Repertório e o IX Prêmio Eldorado de Música, no qual obteve o 4° lugar.
De 1999 a 2018 foi primeira flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e, de 2000 a 2014, foi primeira flautista da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Foi integrante da Camerata Aberta, da EMESP, desde a sua fundação em 2010, com a qual recebeu o prêmio APCA 2010 de música contemporânea e o 8° Prêmio Bravo 2012.
Como solista, se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Miskolc – Hungria, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Paraná, Camerata Fukuda, Orquestra Juvenil do Estado de São Paulo, entre outras.
Se apresentou em salas, tais como, Concertgebouw de Amsterdam, Palais Bozar de Bruxelas, America Society- NY, Sala São Paulo, Sala Cecília Meireles – RJ., Centro Cultural Banco do Brasil, Teatro de Cultura Artística, Teatro Guaíra de Curitiba, CPFL de Campinas, Bethanienkloster – Amsterdam, Grande Sala da Academia Liszt Ferenc de Budapest, Kistérem Zeneakademia – Budapest, EARS – Riverside, entre outras.
Participou da Comissão de Seleção do Proac da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo em 2015, 2018 e 2020.
Desenvolve um intenso trabalho na pesquisa da performance da música contemporânea brasileira, recebendo diversas obras dedicadas a ela, e realizando várias estreias no Brasil e exterior de compositores como Silvio Ferraz, Alexandre Lunsqui, Rodolfo Coelho de Souza, Flo Menezes, Mathias Kadar, Eduardo Alvares, Arrigo Barnabé, Mikhail Malt, Paulo C. Chagas, entre outros.
Em 2016, junto ao Quinteto Pierrot, recebeu o prêmio PROAC para gravação de Cd, no mesmo ano o grupo foi selecionado em primeiro lugar para o edital do BNDS.
Em 2017, lançou o Cd Tempo transversal – flauta expandida, gravado em São Paulo e no IRCAM, em Paris, (Selo SESC), com obras de compositores brasileiros que foi apontado pela Revista Bravo como um dos 10 Cds imperdíveis de música erudita desse ano.
Atualmente desenvolve pesquisa em performance telemática e improvisação com eletrônica. Desde dezembro de 2020 é integrante do NowNet Arts Lab Ensemble, grupo internacional dedicado à performance telemática.
Tem sido convidada para pesquisa e performance em instituições internacionais como IRCAM, Universidade da Califórnia – Riverside, Pontificia Universidad Católica de Chile.
Dra. Catarina Domenici
Como solista, recebeu o Troféu Açorianos de Melhor Instrumentista em 2018 e 2005, o Prêmio Lizie Teege Mason (1998) de melhor pianista da Eastman School of Music e o Performer’s Certificate em 1999, tendo também sido premiada no Chautauqua International Piano Concerto Competition (1995) e no 2º Concurso de Piano da Cidade de Araçatuba (1991). Em 2012 foi premiada no David Lang’s Piano Competition, tendo estreado uma obra especialmente composta para o concerto com obras do compositor no Le Poisson Rouge, em Nova Iorque. Tem atuado como solista a frente da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e da Orquestra Unisinos/Anchieta e realizado recitais no Brasil, EUA e Europa buscando sempre apresentar obras inéditas e repertório inusitado. Com mais de 20 anos dedicados à performance da música contemporânea, Catarina apresentou-se em vários festivais tais como o June in Buffalo, Heidelberg New Music Festival, Chautauqua Music Festival, Festival Música Nova, Contemporâneo-RS, Encompor, Bienal de Música Contemporânea de Belo Horizonte, SiMN2014, estreando centenas de obras. Em 2003 recebeu o prêmio FUMPROARTE da Prefeitura de Porto Alegre para gravar um CD com obras de oito compositores jovens nascidos em Porto Alegre na década de 60. Com a maioria das obras especialmente compostas para Catarina, o CD Porto 60 recebeu o Prêmio Açorianos de Menção Especial em 2004 e arrancou do critico Juarez Fonseca as seguintes linhas: “Melhor do que tocar bem piano é ter idéias e vislumbrar o novo que os ‘normais’ não vêem. E, aí, fazê-los ver. De uma só tacada, com o CD Porto 60 a pianista Catarina Domenici enfatiza a excelência de uma geração de compositores eruditos nascidos em Porto Alegre na década de 60, e se revela a melhor intérprete deles. … Seu CD ultrapassa a condição de registro para se tornar referência.” Em 2013 participou dos CDs Sonatinas de Camargo Guarnieri e Cameratas & Consorts do compositor Daniel Wolff, ambos produzidos pelo Programa de Pós-Graduação em Musica da UFRGS.
Outras colaborações com compositores incluem os CDs Plural, com obras para piano e meios eletrônicos de James Correa e Eduardo Miranda; Volume 2 (Luciano Zanatta); Tudo Muda (Flávio Oliveira). Em 2009 foi convidada pelo compositor italiano Paolo Cavallone para gravar a obra “Confini” para piano solo, juntando-se a grandes nomes da música contemporânea como James Avery, Magnus Anderson, Tony Arnold e Jean Kopperud no CD Confini, produzido pela RAI trade e pelo Center for 21st-Century Music da University at Buffalo e lançado internacionalmente pela Tactus em 2011.
Sua atuação como camerista tem sido reconhecida com os seguintes prêmios: prêmio especial do júri de Melhor Camerista do VII Prêmio Eldorado de Música; primeiro lugar e prêmio de melhor intérprete de música brasileira no 6º Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina (Quinteto Scarlatti), Troféu Açorianos de Melhor Grupo de Música de Câmara pelo CD Kinematic (Musitrio); primeiro lugar no II Prêmio Eldorado de Música e Prêmio Lei Sarney de Revelação de Grupo Instrumental (Grupo PIAP). Como pianista do Ensemble Novo Horizonte, recebeu o prêmio de Melhor Gravação de Obra Experimental da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) pelo CD Brasil! New Music vol 1. Nos anos de 2006-2009 foi membro da Slee Sinfonieta em Buffalo (NY), tendo colaborado com diversos compositores e regentes tais como Harvey Sollberger, Charles Wuorinen, Brad Lubman e Andrew Rindfleisch em concertos, residências e gravações. Como membro da Slee Sinfonieta gravou os CDs Inner Sky e Opening Veins, ambos lançados pela Albany Records. Suas mais recentes colaborações camerísticas estão registradas nos CDs Horn Constellation, com o trompista Jacek Muzik, lançado internacionalmente pela Summit Records em 2011 e Batque Ensemble, lançado em 2012, e indicado ao 8º Prêmio Bravo! – Prime de Cultura na categoria de melhor CD erudito. Em 2017 participou do CD Música para Flauta de Compositores Gaúchos, de Leonardo Winter, pelo qual recebeu o Premio Açorianos de Melhor Instrumentista em 2018.
Como compositora, foi indicada ao Prêmio Açorianos em 2019 na categoria melhor compositor erudito e recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Melhor Trilha de espetáculo de dança em 2011 e 2012 por suas colaborações com a coreógrafa Maria Waleska van Helden nos espetáculo Cem metros de valsa e um grama (Premio Funarte Klauss Vianna de Dança) e Não me toque estou cheia de lágrimas: sensações de Clarice Lispector. Em 2020 compôs a trilha sonora para o vídeo Locus Enunciativo – Círculo Farpado, de Juliana Sixel, apresentado no 27º Porto Alegre em Cena. Suas composições vem sendo apresentadas tanto em concertos quanto shows destacando-se apresentações no Projeto Palco Musical do Café Fon Fon, nas séries Ecarta Musical e Chapéu Acústico, Noite dos Museus e o concerto de abertura do Ciclo Sônicas da UFRGS. Sua composição “Para Marcia” foi apresentada na terceira edição do POA Jazz Festival pelo Julio Herrlein Quarteto em 2017. Em 2018, suas canções “Healing: Lullaby for my younger self” e “Marielle presente” foram gravadas pela soprano Susie Georgiadis e pela pianista Angiolina Sensale no CD Homage: Compositoras do Brasil e Itália (Drama Música/Arts Council England). Em crítica publicada na Revista Concerto em Março de 2019, João Marcos Coelho escreve: “O que me impressionou mesmo foi a inclusão de duas canções em primeira gravação mundial da compositora gaúcha Catarina Domenici. Ambas são impactantes. […] A segunda foi a que mais me lembrou Gilberto Mendes. Tem a garra de quem quer atuar na realidade que nos cerca, denuncias injustiças, mostrar que a música contemporânea está viva sim, e é capaz de ‘falar’ a públicos muito mais amplos. […] Reproduzo a letra, homenageando Gilberto Mendes (esteja ele onde estiver tenho certeza de que abrirá um largo sorriso ao ouvir esta canção); e saudando a coragem de Catarina Domenici, pianista e compositora que não abre mão de mostrar que a música viva não deve militar apenas nas salas de concerto e nos departamentos de música das universidades. Pode – deve , tem de – participar da vida deste país que conseguiu a façanha de banalizar a palavra ‘tragédia’.”
Em fevereiro de 2020 apresentou em Londres o recital “Mestiza: The voice of Catarina Domenici”, patrocinado pelo projeto Donne: Women in Music UK, exclusivamente com suas obras. Engajada na causa da representatividade feminina na música, Domenici fundou com a violinista Paula Bujes o Duo Bujes-Domenici, dedicado à difusão de obras de compositoras. Em 2019 foi curadora juntamente com a pianista e compositora Ana Fridman do concerto “Notas para Porto Alegre: Sons, memória e resistência” dedicado à música de concerto na série Unimúsica da UFRGS.
É Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atua desde 1993 na Graduação, Extensão e Pós-Graduação. Nos Estados Unidos exerceu a docência na Eastman School of Music (1999-2000; 2008), Chautauqua Festival (2007-2009), Eastman Community Music School (2006-2009), University at Buffalo (2007-2009), Nazareth College (2008) e Finger Lakes Community College (2006-2007). Sua larga experiência como docente tem rendido frequentes convites para cursos de curta duração (36º CIVEBRA, 7º e 8º Festival Internacional SESC de Música, Festival de Ouro Preto e Mariana, XVII SEMPEM/1º Fladem/Brasil), masterclasses, palestras e recitais comentados no Brasil (UFPB, UDESC, EMBAP, UFG, Conservatório de Tatuí, UFPEL, UFSM), nos EUA (Chautauqua Festival, University of Iowa, Hobart and William Smith Colleges, Western New York Pianos Teachers Forum) e na Europa (Universidade de Aveiro, Musikeon, Mälmo Academy of Music) . Entre 2010-2012 foi convidada para coordenar a interdisciplina de teclado no curso de Licenciatura à Distância da UFRGS, que visa formar educadores musicais para a rede de ensino público, sendo responsável pela elaboração do material didático e pela introdução de novas metodologias de ensino/aprendizagem.
Como pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS é líder do Grupo de Pesquisa em Práticas Musicais Contemporâneas (GPPMusCon) onde investiga o corpo na performance musical e desenvolve pesquisa pioneira sobre interações compositor-performer na música contemporânea iniciada durante estágio de pós-doutorado na University of Buffalo (2008-2009). Os resultados desta pesquisa tem sido apresentados em congressos internacionais (“The Performer’s Voice”, Cingapura, 2009; “Performa- Encontros de Investigação em Performance”, Portugal/Brasil, 2011, 2013, 2015, 2017; “2º EPARM”, Roma, 2012; 2º Performer’s Voice Symposium”, Cingapura, 2012; CMPCP International Conference, Cambridge, 2013 e 2014; IMR Conference, Londres, 2013; Philosophy of Performance International Conference, Surrey, 2013) e nacionais (XX Congresso da ANPPOM, Florianópolis, 2010; XXI Congresso da ANPPOM, Uberlândia, 2011; XXII Congresso da ANPPOM, João Pessoa, 2012, XXIII Congresso da ANPPOM, Natal, 2013, XXVI Congresso da ANPPOM, Campinas, 2017.). Foi a única participante externa ao continente europeu no 2º Meeting of the European Plataform for Artistic Research in Music (EPARM), onde apresentou um dos 12 trabalhos selecionados para o evento. Em 2014 foi convidada para ministrar dois seminários na Konstnärliga Forskarskolan, escola nacional de pesquisa artística da Suécia e foi pesquisadora visitante na Universidade de Oxford no Reino Unido. Catarina é membro fundador e foi a primeira Presidente da Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM, 2012-2016). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS de 2013 a 2015.
Maestrina Cinthia Alireti
É idealizadora e curadora do Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, criado em 2015 pela maestrina e organizado anualmente com auxílio da equipe de produção do Ciddic. É também a criadora e coordenadora do Projeto Identidade, Música e Arquitetura, que teve início em 2016 na cidade de Campinas, contando com o apoio do Instituto dos Arquitetos do Brasil e a direção da compositora Denise Garcia. O projeto combina performances de música sinfônica e música de câmara com a história dos patrimônios da cidade, explorando acústicas e espaços públicos como forma de comunicação. Como musicóloga, realiza edições críticas de óperas barrocas para o Festival della Valle d’Itria na Itália, utilizadas em apresentações ao vivo, transmissões pela RAI e registros em CDs.
Trabalhou e se aperfeiçoou com grandes maestros e artistas, incluindo Mark Minkowski, Ton Koopman, Mr. John Poole, Stanley Ritchie, Roberto Paternostro, Rodolfo Fischer, Juan Pablo Isquierdo, John Nelson, Cleber Papa, Sonia Rubinsky, Gilberto Tinetti, Carmen Tellez, John Harrington, Imre Palló, Thomas Baldner, Paige Whitley-Bauguess, Elisabeth Wright. Na área de música popular, dirigiu concertos realizados em parceria com Alegre Correa, Frejat, Jota Quest, Blitz, entre outros.
Sua formação inclui bacharelados em Composição Musical (Universidade de São Paulo) e Publicidade e Propaganda (Faculdade Armando Alvares Penteado), mestrado e doutorado em regência coral e orquestral com especialização em música antiga (Universidade de Indiana – Bloomington, EUA) e mestrado franco-alemão em musicologia (Université de Paris IV – Sorbonne, e Universität des Saarlandes, Saarbrücken).
Web Site: http://www.cinthiaalireti.com/
Claire Bodin
Em 2011, criou o festival Présences Féminines, o único festival no território francês, que tem por linha artística exclusiva, a exploração de obras de compositoras de todas as épocas e nacionalidades.
No âmbito do seu trabalho, ministra workshops regularmente, participa em conferências, realiza inúmeras palestras e está na origem de criação do projeto Demandez à Clara, uma base de dados única no mundo, com o objetivo de facilitar o acesso a obras de compositoras.
Depois de ter escrito, ou co-escrito com Anna Veyenc, diversos textos dedicados a compositoras, muitos deles destinados a acompanhar a execução de suas músicas, Claire Bodin publicou em 2017, pelas edições La Nerthe, um primeiro livro de entrevistas dedicado à compositora Camille Pépin. Seu primeiro romance, Le fil d’Adrienne, publicado pela Edição Vérone, será lançado em março de 2021.
Maestra Claudia Feres
Claudia Feres foi premiada com a medalha de Honra da cidade de Jundiaí pelo seu trabalho como diretora artística da Orquestra Jovem de Jundiaí de 1982 a 1986. Apresentou-se frente à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Amazonas Filarmônica, Orquestra Jovem de Brasília, Orquestra Jovem de Campinas, Orquestra de Câmara da UNICAMP, Camerata Fukuda, Sinfonia Cultura, Orquestra de Câmara de Blumenau, Opera Giocosa del Friuli Venezia-Giulia, Northwestern University Orchestra e North Shore Chamber Orchestra.
Em 1987 venceu o concurso para jovens regentes, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1990, participou do 42o Concurso Internacional da Primavera de Praga. De 1991 a 1994 foi regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Participou do International Institute for Conductors em Kiev, onde regeu a Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia.
Claudia Feres foi regente adjunta da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2004 a 2006. Foi diretora artística da Orquestra de Câmara de Jundiaí de 1999 a 2003. De 2002 a 2006 esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Mulheres no Projeto AVON Women in Concert, apresentando-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na Pedreira Paulo Leminsky, em Curitiba e Teatro Municipal do Rio de Janeiro com as sopranos Barbara Hendricks e Kiri Te Kanawa. Ainda neste projeto, Claudia Feres se apresentou com artistas da música popular, como Rita Lee, Paula Lima, Vanessa da Mata, Margareth Menezes, Milton Nascimento e Daniela Mercury. Idealizadora de vários projetos, entre eles Concertos Matinais (Londrina – PR), Concertos Astra (Jundiaí – SP), “Música e Cidadania” (Jundiaí – SP). De 2008 a 2010 foi professora das classes de Regência da Faculdade Souza Lima. Desde 1997 é diretora artística da Escola de Música de Jundiaí, onde coordena a Orquestra de Câmara de Repertório.
De 2011 a 2014 foi regente Titular da Orquestra Juvenil de Heliópolis – Instituto Baccarelli. Em 2011 foi nomeada Regente Titular e Diretora Artística da Orquestra Municipal de Jundiaí, hoje em sua 10ª Temporada. Em 2021 lança Festival “Música na Serra”, no Espaço Japi – cultura e maio ambiente, onde atua como diretora e curadora artística.
Cris Falcão
Profa. Dra. Denise Hortência Lopes Garcia
Durante a década de 90 dedicou-se principalmente à música eletroacústica. Durante o ano de 1997 fez um estágio de pesquisa para sua tese de doutorado no INA-GRM Groupe de Recherches Musicales de Paris, sob orientação de Daniel Teruggi. Seus trabalhos eletroacústicos foram apresentados em diversos festivais nacionais (Bienal de Música Brasileira Contemporânea, Festival Música Nova, Bienal Internacional de Música Eletroacústica), como também em festivais internacionais (FUTURA, França 1994 e 1998; Freiburg 1997; Canada 1998; México 1999; Berlim 2000; Bruxelas 2001, Bourges, 2003).
A partir de 1999 voltou a dedicar-se também à composição instrumental. Suas obras sinfônicas têm sido apresentadas pela Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra de Câmara da USP, Orquestra de Sopros de Tatuí, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Orquestra Sinfônica de Santo André. Tem dois Cds solos publicados e várias participações em outras coletâneas.
Maestrina Dorit Kolling
Na instituição, onde também atuou como Coordenadora de Extensão entre 2008 e 2012, Dorit tem sua trajetória marcada pelo trabalho musical voltado aos estudantes de diversos cursos da universidade, servidores e comunidade em geral, e à produção cultural, tendo desenvolvido e coordenado diversos eventos na área de regência e música coral.
Por sua relevante contribuição à arte, Dorit acumula importantes títulos e comendas concedidas por diversas ordens honoríficas do Brasil.
Gabriella di Laccio
Regente Iara Fricke Matte
É professora de regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 1997. Depois de anos de estudo de viola e canto, formou-se como bacharel em regência coral na Universidade de Campinas, sob a orientação de Hennrique Gregori. Posteriormente concluiu seu doutorado e mestrado em regência coral pela Indiana University (EUA) e pela University of Minnesota (EUA). Participou de masterclasses de regência orquestral e coral na Alemanha, sob a orientação de Collin Metters e Helmuth Rilling. Nos Estados Unidos estudou regência com os maestros John Pool, Jan Harrington, Kathy Romey e Thomas Lancaster. Em 2017 e 2018 efetuou seu pós-doutorado na Thorthon School of Music da Univeristy of California (USA).
Como regente titular e diretora artística do Ars Nova-Coral da UFMG (2013-2017), realizou mais de 90 concertos no Brasil e no exterior. Em 2016, sob sua direção, o Ars Nova ganhou os prêmios Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento do estado de Minas Gerais e o terceiro lugar na competição coro misto, no 34º Festival de Música de Cantonigròs (Espanha).
Desde 2010 dirige a Série Fermata, um projeto anual de concertos com obras para coro e orquestra, promovido pela Escola de Música da UFMG. Foi diretora artística da II e III Semana de Música Antiga da UFMG (2009 e 2011) e coordenadora geral da IV edição (2013) deste Festival Internacional de Música Antiga, realizado em Belo Horizonte e várias cidades históricas de Minas Gerais. Atuou como regente convidada junto a Camerata Antiqua de Curitiba e como professora e regente em importantes festivais brasileiros de Música Antiga, além de reger inúmeros programas com o Coro de Câmara e a Orquestra Sinfônica da UFMG.
Em 2016 fundou o Concentus Musicum de Belo Horizonte, que inclui os grupos: o Coro Sinfônico Concentus (40 integrantes), o Madrigal Concentus e a Orquestra Barroca Concentus, formado por músicos profissionais altamente qualificados de Belo Horizonte e outras cidades brasileiras. O Coro Concentus mantém uma parceria com a Orquestra Filarmônica da Minas Gerais, tendo se apresentado com a mesma em diversas ocasiões.
Em 2019 assumiu a regência e direção artística da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG, promovendo concertos mensais e realizando projetos como a Jornada Concertistas em Pauta, o Concurso Jovens Solistas e a Academia de Regência, um importante espaço de formação das próximas gerações.
Maestrina Isabela Sekeff
Atualmente é Maestrina Titular do Madrigal de Brasília (coro profissional, formado por professores da Escola de Música de Brasília), do Coral Cantus Firmus, grupo que fundou em 1992 e que figura entre os melhores grupos do Brasil, e do Coral Cantus Firmus Infanto Juvenil.
Tem vasta experiência em coros de empresas públicas e privadas, entre elas: Coral do STJ, Coral do TRF, Coral da Brasil Telecom, Coral do Ministério da Economia entre outros.
Com o Coral Cantus Firmus já foi premiada várias vezes em competições internacionais, sendo a mais recente no X World Choir Games, na África do Sul, onde recebeu duas medalhas de ouro nas categorias coro misto e coro folclórico.
No Centro de Ensino Profissional Escola de Música de Brasília, além de trabalhar na área de Grandes Grupos com Coros e Orquestras, foi idealizadora e fundadora do Curso de Formação Inicial e Continuada de Regência Coral.
Isabela Sekeff já foi selecionada para participar de workshops de regência com alguns dos melhores regentes e corais do mundo, tais como, Vancouver Chamber Choir (Canadá), The King Singers (Inglaterra), Chanticleer (Estados Unidos) e Exaudi (Cuba).
A maestrina Isabela Sekeff tem atuado ativamente no cenário musical da cidade e do Brasil e do exterior como Regente e professora de Regência Coral.
Maestrina Katarine Araújo
Em 2017 foi regente colaboradora no Ateliê Contemporâneo da Escola Municipal de Música de São Paulo, se dedicando à estreia e valorização da música contemporânea. Atualmente, Katarine é professora voluntária na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, e assumiu desde 2017, o cargo de regente titular do Coro Sinfônico de Goiânia, grupo pertencente à Orquestra Sinfônica de Goiânia, onde é também regente colaboradora. Dentre seus projetos, estão a difusão e valorização do repertório coral sinfônico, e, a divulgação do repertório orquestral contemporâneo brasileiro, parte de sua pesquisa defendida no mestrado. Em junho deste ano criou o Projeto Tópicos de Regência, que divulga por meio das redes sociais conteúdos sobre o estudo de regência coral e orquestral. A partir deste projeto tem criado turmas de cursos online de regência, atendendo alunos do país e do exterior, principalmente regiões onde carecem de ensino presencial de regência.
Dra. Leticia Armijo
Recebeu o prêmio Trayectoria 2013, por sua contribuição ao patrimônio musical mexicano, concedido pelo SACM e, em 2017, o Prêmio Juana Belén Gutiérrez de Mendoza por sua destacada e comprometida trajetória feminista e contribuição para o avanço dos direitos humanos das mulheres, premiado pela Frente Nacional Feminista. Atualmente faz parte do Sistema Nacional de Pesquisadores e é professora da Universidade Autônoma de Querétaro, Diretora do Coletivo Mulheres na Música A.C., da Coordenadora Internacional de Mulheres na Arte, do Encontro Internacional e Ibero-americano de Mulheres na Arte e Yolotli, Coro de Mulheres dos Povos Indígenas do México. Armijo concluiu o Bacharelado em Composição com menção honrosa na Faculdade de Música da Universidade Nacional Autônoma do México, um mestrado em Gestão e Promoção da Música e um Doutorado em História e Ciências da Música na Universidade Autônoma de Madrid (UAM) , com uma menção Cum Laude. Bolsista da FONCA, UAM e CONACYT, ela completou dois pós-doutorados em composição na Universidade de Granada e na Universidade Autônoma de Madrid. Entre seus professores estão Carlos Jiménez Mabarak, Ulises Ramírez, Franco Donatoni, Krzysztof Pendereki, María Granillo, Enrico Fubini, Argeliers León e Carmen Cecilia Piñero Gil.
Maestra Mariana Menezes
Tendo suas primeiras experiências como regente aos 13 anos de idade, Mariana estudou com maestros de vários países, como Portugal, Japão, Reino Unido, Itália, Estônia, Argentina, Alemanha e Estados Unidos. Completou sua formação com diversos cursos, masterclasses e oficinas com regentes de renome internacional, como Riccardo Muti (titular da Chicago Symphony Orchestra), Colin Metters (professor emérito da Royal Academy of Music de Londres), Arvo Volmer (Adelaide Symphony Orchestra, Austrália), Giancarlo Guerrero (Nashville Symphony e Cleveland Orchestra, EUA) e Neil Thomson (Orquestra Filarmônica de Goiás). Em 2016, Mariana foi a única mulher selecionada na classe de regência do competitivo Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Também em 2016, Mariana foi integrante da Primeira Edição da Academia de Regência da OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – onde trabalhou e regeu durante todo o ano sob a mentoria da maestrina Marin Alsop (titular da OSESP e
da Baltimore Symphony Orchestra, EUA).
Reconhecida como uma das mais jovens maestrinas em destaque no atual cenário musical brasileiro, Mariana já esteve em atuação no pódio de grandes orquestras, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, na Sala São Paulo; e também a Orquestra da Costa Atlântica (Portugal), a Orquestra Sinfônica de Santo André, a Orquestra Sinfônica de João Pessoa, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro e Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.
Desde de 2016, Mariana é regente residente da Sociedade de Concertos de Brasília (SCB), colaborando com projetos,
programação e produção musical da instituição. Além disso, Mariana atuou como professora de Regência da Universidade de
Brasília no ano de 2019 e gravou seu curso de regência em vídeo que será lançado em breve na plataforma digital Musicalll.
Maestrina Maíra Ferreira
Regente e Profa. Mara Campos
Bacharel em Regência e pós-graduada pela Faculdade de Música Cantareira, desde 1978 atua como regente coral, formando e dirigindo inúmeros conjuntos como o CORALUSP, o Coral da Aliança Francesa de São Paulo, o Coral da Escola de Belas Artes do Paraná – EMBAP, o Coral do Portal, o Grupo Som-A-Pino, o Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo, os Corais Infantil e Juvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo, a Oficina de Canto Coral do Centro Cultural São Paulo e os Coros Infantis do Projeto Coro Cênico desenvolvido pelo Grupo “Canto em Movimento” junto ao SESI/SP, entre outros.
De 1982 a 1989 integrou o Projeto Villa-Lobos de Canto Coral – INM/FUNARTE e entre 1983 e 2021 foi professora de regência e canto coral em 29 edições da Oficina de Música de Curitiba/PR.
Entre 1987 e 2003 atuou como regente convidada dos coros ingleses BBC Singers, New College e The Sixteen, do grupo Vox Brasiliensis, da instalação coral Concerto Concreto em temporada na Bienal/SP “A Trama do Gosto” e da gravação do CD “Villa-Lobos em Paris”.
Fez a criação e direção musical dos espetáculos ZAP – O Resumo da Ópera (1999 e 2002), Coro dos Contrários – 22 em 2002 (2002 e 2006) e Ragnarock (2010) junto à Cia Ópera do Mendigo.
Entre 1987 e 1989 criou e coordenou os Festivais de Coros da Aliança Francesa de São Paulo, do Grupo Pão de Açúcar, do Theatro Municipal de São Paulo – Encontro de Coros Camargo Guarnieri nas edições de 2007 e 2008 e das Semanas de Canto Coral Henrique de Curitiba, estas realizadas pela Fundação Cultural de Curitiba desde 2016.
Como regente convidada das Orquestras Oficina de Cordas de Campinas/SP, Sinfônica Municipal de São Paulo, Experimental de Repertório, Orquestra de Cordas da Camerata Antiqua de Curitiba e Orquestra À Base de Sopro/PR, à frente do Coral Paulistano e do Coro da CAC, dirigiu vasto repertório, como as óperas Orfeo de C. Monteverdi e Os Peregrinos de Meca de C. W. Gluck, a Cantata Acadêmica e Welcome Ode de B. Britten, Retratos de Radamés Gnattali, Postais Paulistanos de E. Villani-Côrtes, Provérbios de O. Lacerda, Missa Diligite de M. Camargo Guarnieri, Missa de Alcaçuz de Danilo Guanais, Angels e The Human Being de Jens Winther, Le Roi David de A. Honegger, LabORATÓRIO de Flô Menezes, A Lenda de Uakti e Cumprimento das Juras de Davi Sartori, além da direção musical e regência da série “Alimentando com Música” desde 2016 – espetáculo artístico-pedagógico destinado ao público infantil, inserido nas ações culturais promovidas pela Fundação Cultural de Curitiba e realizadas pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC.
Michelle Agnes Magalhães
Regente Mônica Giardini
Maestrina Natália Larangeira
Iniciou seus estudos musicais no Conservatório Arte Musical de Osasco. Formou-se em regência na UniFiam Faam na classe dos maestros Abel Rocha e Naomi Munakata. Dentre as orquestras que regeu destacam-se a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Bohuslav Martinu (Rep. Tcheca), Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa, Orquestra de Câmara da USP, dentre outras. Foi regente do Coral da Cidade de São Paulo, Coral do CEU Butantã, Coral do Ceu Jaguaré e Coral Meninos Cantores de Campinas (2013-2015). Participou do projeto Canta São Paulo (TMSP-SP) como regente Tutora (2015). Regeu a Orquestra de Cordas do Projeto Guri como regente convidada (2014) bem como a orquestra Femina Chamber Orchestra.
Renata Gomes
Roberta Arruda
Com uma bolsa da Fundação Vitae, Roberta estudou por dois anos na Academia Franz Liszt de Budapeste, na Hungria. Lá, entre outros, teve como professores membros do Quarteto Bartók. Após aperfeiçoar-se também em Munique, na Alemanha, Roberta mudou-se para os Estados Unidos, onde completou mestrado com bolsa completa e recebeu o prêmio na Concerto Competition.
Ainda nos Estados Unidos, no estado do Novo México, desenvolveu uma carreira ativa como musicista de câmara, além de ter tocado como solista e integrado diversos grupos instrumentais, dentre eles o Santa Fe Pro Musica, onde foi Principal Assistente dos Segundos Violinos.
Em 2012, foi convidada para integrar o Quarteto La Catrina e começou a lecionar na New Mexico State University, onde ficou por três anos. Com o Quarteto, especializado em divulgar o repertório clássico latino, fez várias turnês pelos país e participou do Festival Cervantino, no México.
Rosana Caramaschi
Profa. Tatiana Catanzaro
Profa. Dra. Teresa Cristina Rodrigues
Integrou o Grupo Novo Horizonte com o qual realizou inúmeras primeiras audições de obras de compositores brasileiros. Participou dos Festivais Música Nova (1995, 1996, 1997) e se apresentou com o Ensemble Nord da Dinamarca.
Gravou e produziu o CD TRIPLO CONTÍNUO, com obras do Barroco Italiano com o grupo Triplo Contínuo. Participou também de outras gravações, destacando-se: Terra Móbile de Marcelo Petraglia (Zabumba Records-1997), Officium 1816 com a Camerata Novo Horizonte (Paulus-1998 – indicado para o Prêmio Sharp), CD Terceiro Sinal com o cantor Edson Cordeiro (Sony Music Entertainment – 1996) e a caixa com quatro CDs com a Orquestra Sinfônica da USP (2013). Foi professora do curso Práticas de Execução da Música dos Séculos XVII e XVIII, dentro dos cursos de Extensão Universitária no Departamento de Música da Universidade de São Paulo.
Apresentou-se com o Triplo Contínuo em recitais na Grécia e como conjunto solista frente à Orquestra Nacional de Thessalonique. Participou do intercâmbio cultural Brasil-Holanda e, dentro deste projeto, se apresentou com o grupo holandês Musica Ad Rhenum. Recebeu a dedicatória em diversas composições para violoncelo de importantes compositores brasileiros e foi responsável por inúmeras primeiras audições.
Integrou a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, com a qual atuou como solista. Integrou a Orquestra Sinfônica da USP por 25 anos, com a qual também atuou como solista. Atualmente, integra o Ensemble Nota Buonna e o Quarteto Wolfgang, especializados no repertório do período clássico e o grupo Sonâncias com o qual gravou o CD ResSonancias com obras de compositores brasileiros do século XXI. Organizou e publicou o álbum Violoncelo XXI, juntamente com doze compositores brasileiros e com os Profs. Dr. Fabio Presgrave e Dr. Felipe Avellar de Aquino, dedicado ao repertório para violoncelo do século XXI. Atua principalmente nas seguintes áreas: ensino, música do século XVIII e música contemporânea.