CIDDIC – Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural
II Simpósio: Identidade Brasileira na Música de Concerto
Idealização e Organização: Cinthia Alireti
O Simpósio Identidade Brasileira na Música de Concerto é uma iniciativa da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU/CIDDIC). O evento busca refletir sobre as diversas brasilidades da música de concerto nacional e os caminhos para sua difusão.
O evento será dividido em palestras e mesas de discussão envolvendo as seguintes perspectivas:
Estudos em musicologia e teoria da música de concerto brasileira
Origens, cultura e materiais nacionais
Estratégias de promoção e divulgação do repertório nacional
Questões sobre criação e performance da música vocal e instrumental brasileira
Período
26 e 27 de OUTUBRO de 2021, terça e quarta-feira, das 10:00 às 19:00 (entrada às 9:30).
Formato
O II Simpósio “A Identidade Brasileira na Música de Concerto” será totalmente online, realizado em plataforma Zoom e transmissão simultaneamente no YouTube, neste canal OSU YouTube
11:30 – 12:30 – DEBATE 1: “Ingredientes” e Identidade.
Quais são os recursos – sonoros, conceituais, físicos, virtuais, humanos, etc. – utilizados na criação da música de concerto brasileira? E em que sentido os “ingredientes” podem criar conexões que ultrapassam os limites das salas de concerto? Moderação: Profa. Dra. Denise Hortência Garcia Convidados(as): Prof. Dr. Jônatas Manzolli, Maestro e Compositor Dr. Antônio Borges-Cunha, Compositor e Prof. Rodrigo Lima, Compositora Silvia de Lucca Link:https://www.youtube.com/watch?v=HmiYwYMEmns
14:30 – 15:30 – DEBATE 2: Sonoridade do português do Brasil.
Como se constrói a sonoridade vocal no repertório coral e lírico brasileiro? De que maneira a música popular e folclórica afeta a interpretação da música vocal de concerto? Moderação: Prof. Dr. Angelo José Fernandes Convidados(as): Maestra Nailse Machado, Maestrina Isabela Sekeff, Soprano Juliana Starling, Malú Mestrinho Link: https://youtu.be/V2tucrYGIk8
16:00 – 17:00 – PALESTRA 2: A percussão no repertório brasileiro.
Por Prof. Dr. Fernando Hashimoto Link: https://youtu.be/BJma3_hWFLI
17:30 – 18:30 – DEBATE 3: As Outras Músicas do Brasil.
Quais são as iniciativas que promovem a sustentabilidade da música de concerto brasileira? De que maneira é possível incentivar a diversidade cultural e, paralelamente, fomentar os elos com o público atual? Moderação: Maestrina Cinthia Alireti. Convidados(as): Sra. Ana Flávia Cabral Souza Leite, Prof. Fabio Cury, Maestro Rubens Russomanno Ricciardi, Maestro Abel Rocha. Link: https://youtu.be/SF_e9Ifh5e8
QUARTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO
10:00 – 11:00 – PALESTRA 3: Música e Cultura no Maranhão.
Prof. Dr. Antonio Francisco de Sales Padilha Link: https://youtu.be/MJ1g4gWPMJE
11:30 – 12:30 – DEBATE 4: Mercado de Criação.
Quais são as dificuldades e necessidades atuais na área de criação musical? De que maneira a educação musical contribui para a inserção do profissional de criação no meio musical? Quais as tendências deste mercado no Brasil? Moderação: Maestrina Cinthia Alireti / Ivenise Nitchepurenco Convidados(as): Compositor Alexandre Guerra, Compositor João Macdowell, violonista e arranjador Paulo Aragão, Prof. Paulo Zuben Link: https://youtu.be/cNP2HSU3jJ4
14:30 – 15:30 – PALESTRA 4: Diversidade do patrimônio musical brasileiro e suas aplicações na música de concerto.
Por Prof. Paulo Castagna Link: https://youtu.be/6kCIBcNhi7I
16:00 – 17:00 – ENTREVISTA com Clarice Assad. Moderação: Maestrina Cinthia Alireti / Prof. Dr. Paulo Tiné Link: https://youtu.be/SwHIlRCAqts
17:30 – 18:30 – DEBATE 5: Ópera brasileira.
Quais são as histórias que inspiram as produções nacionais? Como funciona o mercado de ópera contemporânea? De que maneira este gênero se transforma para permanecer atual? Moderação: Maestrina Cinthia Alireti / João Luis Sampaio Convidados(as): Maestro Gabriel Rhein-Schirato, Jornalista João Luiz Sampaio, Prof. Dr. Leonardo Martinelli, encenadora Livia Sabag, Barítono e Prof. Homero Velho. Link: https://youtu.be/t2-lAkg_wVg
Abel Rocha é Diretor Artístico da OSSA – Orquestra Sinfônica de Santo André, desde 2014, junto à qual recebeu o prêmio CONCERTO 2020 – Reinvenção na Pandemia, pela programação realizada em 2020. Nas temporadas de 2011 e 2012, foi Diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo tendo recebido prêmio da crítica especializada pela intensa e inovadora programação lírica da casa, quando foram realizados 17 títulos num período de 18 meses. Entre 2004 e 2009, teve atuação marcante como diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde empreendeu um profundo trabalho de reestruturação artística e administrativa do grupo. Especialista em ópera, sua posição de destaque no cenário brasileiro se deve também a uma atuação versátil e diversificada, no repertório sinfônico e também na direção musical de espetáculos cênicos, como balés, peças de teatro, e diversos shows e musicais. Além de sua intensa carreira artística, Abel Rocha é Doutor em Música e desenvolve uma forte atividade na formação de novos regentes, em diversos festivais de música. Atualmente é professor de regência e ópera da Unesp, onde dirige o projeto Fábrica de Óperas, que se destaca pela tradução e realização de títulos em português; desde 2018 é diretor da oficina de Música de Curitiba, tendo introduzido muitas novidades na programação artística e didática.
Alexandre Guerra é compositor, membro da “Sociétaires Professionnels” (Sacem – France) e WSA (World Soundtrack Academy). Formou-se bacharel em composição para cinema pela Berklee College of Music, onde estudaram os compositores Howard Shore e Alan Silvestri. Guerra foi aluno de John Bavicchi, Michael Gibbs e David Spear, orquestrador do compositor Elmer Bernstein.
No Brasil, estudou harmonia e composição com Hans Koelheuter – nome importante da vida musical brasileira durante o século XX. Sua formação lhe permitiu fluência em uma grande variedade de estilos e formações orquestrais, presentes em suas composições dedicadas aos filmes, como em sua obra autoral voltada à música de concerto.
Suas composições vêm sendo executadas por importantes orquestras e intérpretes dentro e fora do Brasil, tais como: Sinfônica de Budapeste, Filarmônica de Montevideo, Sinfônica Nacional, Sinfônica do Espírito Santo, Experimental de Repertório, Sinfônica de Sergipe, Sinfônica de Santo André e as orquestras de câmara do Amazonas e Ouro Preto, entre outras.
Sua “Fantasia para Violão e Orquestra” teve estreia no Theatro Municipal de São Paulo, interpretada pelo violonista de carreira internacional, Chystian Dozza.
Seus “Poemas para Piano” foram estreados por Cristian Budu, um dos expoentes do piano brasileiro.
Em 2018, Alexandre compôs a peça intitulada “Guerreiras Amazonas” que celebra os 30 anos da Orquestra Sinfônica de Santo André e que é finalista no prêmio profissionais da música.
A convite do maestro Laércio Diniz, Alexandre participa em 2019 do programa da “Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa”, como compositor residente.
Alexandre conta com 10 álbuns lançados, entre eles: “Ballet de Azul e Vento” – Finalista no 26º Prêmio da Música Brasileira e “Longe….” – classificado em 25º lugar entre os Melhores da Música Brasileira.
No universo da música popular atuou como arranjador em projetos com Carlinhos Brown & Orquestra Sinfônica da Bahia, Léo Gandelman e Banda Sinfônica de Natal, além de ter sido laureado com o Prêmio Sharp na categoria de música instrumental, como melhor arranjador pelo álbum “Girassol” de Ed Ribeiro Lima.
Seu inicio como músico no meio cinematográfico se deu como instrumentista no filme “Pentathlon” de Dolph Lundgren, em 1994.
Alexandre reúne hoje mais de 130 produções realizadas em parceria com diretores como Jayme Monjardim, Bruno Barreto, Sérgio Machado, Roberto Moreira, Daniel Augusto, Marcelo Machado, entre outros. Em sua filmografia como compositor, podemos destacar os longas-metragens: “O Tempo e o Vento”, “Tudo o que aprendemos juntos” e “Vendedor de Sonhos” (indicados na categoria melhor trilha sonora no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), os premiados documentários: “Quem se importa?” e “New Especies – The Expediction” e a animação “Brasil Animado”, primeiro longa 3D brasileiro. As séries de TV: “Maysa” (Rede Globo), “Dino-Aventuras” (primeira série produzida para a Disney no Brasil) e as séries para canais internacionais: “The American Guest” (HBO), “Sauvés de l’extinction”, “Chasing Che”, “Secret Brazil”, “Across the Amazon”, veiculadas em mais de 80 países.
Em 2010, teve uma retrospectiva de sua obra para filmes executada pela Orquestra Experimental de Repertório sob a direção artística de Jamil Maluf como parte da série Cinema em Concerto.
Ana Flávia Cabral Souza Leite é Vice-Presidente Executiva da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, tendo sido a responsável pela concepção e condução do plano de reestruturação da instituição nos últimos 4 anos. Em seus 20 anos de carreira jurídica e executiva passou por importantes instituições culturais brasileiras, além do Ministério da Cultura. Atualmente é executiva do mercado financeiro, área em que desenvolve projetos voltados à agenda ESG. Possui Mestrado pela EACH/USP, MBA em Gestão de bens culturais pela FGV e é advogada formada na PUC/SP. Atualmente é professora assistente da Faculdade de Direito da FGV/RJ, onde ministra o curso de Música e Direito.
Angelo José Fernandes tem se destacado com grande sucesso por sua dedicação à música vocal e à pedagogia do canto. É docente do Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP, sendo responsável por uma significativa produção artística e acadêmica. Doutor em Música, tem se dedicado ao estudo da técnica vocal nos diversos períodos históricos e sua aplicação na performance atual, além de liderar um grupo de pesquisa que estuda a obra vocal do compositor mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca de quem foi aluno. É diretor artístico do Coro Contemporâneo de Campinas e do Ópera Estúdio UNICAMP.
Compositor e maestro, Antônio Carlos Borges-Cunha é professor do Departamento de Música na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um dos fundadores do programa de mestrado e doutorado em composição musical. A integração de culturas e de valores estéticos aparentemente antagônicos é uma das características de seu trabalho autoral. Sua música tem sido apresentada em países das Américas e Europa.
Como regente e diretor artístico, Borges-Cunha tem contribuído para a atualização do repertório orquestral. Sua programação de concertos integra o repertório histórico com diferentes tendências estéticas da música atual, incluindo encomendas, estreias e produção de óperas e ballets. Atuou como diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro (Porto Alegre) de 2004 até 2017 e da Orquestra Sesi/Fundarte de 1996 até 2013. Contribuiu também como diretor artístico do ENCOMPOR / Encontro de Compositores Latino-Americanos, do Festival de Música de Montenegro e da programação musical do XIV Encontro da ANPPOM: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música.
Recebeu duas vezes o Prêmio FUNARTE de Composição Musical do Ministério da Cultura e o Prêmio Açorianos de Música da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Medalha do Mérito Farroupilha por sua contribuição para o desenvolvimento cultural do Rio Grande do Sul e do Brasil. Em 2016, recebeu o Diploma Mérito Cultural de Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Como orientador de pesquisa, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese 2019, pelo trabalho defendido pelo compositor Rodrigo Meine no PPG Música da UFRGS.
Antônio Francisco de Sales Padilha nasceu em São Bento – Maranhão. Doutor em Música pela Universidade de Aveiro/Universidade de Viena, com Estudos Complementares na Queen’s University de Belfast. Mestre em Direção Musical pela Universidade de Aveiro – Pt na turma de Antônio Vassalos Lourenço. Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (1982) e Bacharel em Trompete pela UnB na turma de Bohumil Med (1986). Tem atuando como Instrumentista (trompete), Composição e Arranjo no Grupo de sua criação “Metal & Cia” com dois registros fonográficos: Interlúdio para uma garota bonita e Cidade dos Sonhos. Regente e criador da Big Show Band de São Luís – MA, grupo que representou o Brasil na feira Mundial de Strasbourg – França em 2005. Como instrumentista e regente tem atuado em Porto Alegre, São Paulo, Natal, Hershey, Washington, Strasbourg, Berlin, Potsdam, Kohn e São Luís. É Professor Associado da Universidade Federal do Maranhão desde 1985 e da Escola de Música do Estado do Maranhão ‘Lilah Lisboa” desde 1982. Exerceu vários cargos na ária de gestão: Diretor da Escola de Música do Maranhão, Secretário de Estado da Cultura do Maranhão, Diretor Executivo da ATB e da ABT, Chefe do Departamento de Artes/UFMA e Chefe do Departamento de Música/UFMA e foi membro eleito do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura. Foi criador do Curso Superior de Música da Universidade Estadual do Maranhão. Autor dos livros: A Linguagem dos Tons, a Construção Ilusória da Realidade: Ressignificação e Recontextualizacao do Bumba meu Boi do Maranhão através da Música e Pietas e Labor: A Saga dos Padres Piamartinos no Nordeste do Brasil.
Cacá Machado é historiador e compositor. Professor de história da música no Instituto de Artes da Unicamp (desde 2014), é autor do livros O enigma do homem célebre: ambição e vocação de Ernesto Nazareth (Instituto Moreira Salles, 2007), Tom Jobim (Publifolha, 2008) e dos CDs/LPs eslavosamba (YBMusic/Circus, 2014) e Sibilina (YBMusic/Circus, 2018), entre outros. Graduado em história (1996), com doutorado direto em literatura brasileira (2006) e pós-doutorado em história social (2013), sempre na FFLCH/USP, foi professor visitante no dep. de música da Columbia University (NYC/USA, 2013). Compôs música original para o Balé da Cidade de São Paulo (Um jeito de corpo, 2018), entre outros filmes, peças teatrais e documentários para televisão. Também foi curador de exposições sobre Machado de Assis (2007) e Oswald de Andrade (2012) no Museu da Língua Portuguesa, entre outras. Na área da gestão cultural, foi diretor da FUNARTE/MinC (2008/2010), do Auditório Ibirapuera (2011), da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo (2014/2017) e, atualmente, é Diretor de Cultura da Unicamp.
Regente titular e co-diretora artística da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU). Idealizadora e coordenadora do Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social e do Projeto Identidade, Música e Arquitetura. Realizou edições críticas de óperas barrocas para o Festival della Valle d’Itria (Itália). Trabalhou e se aperfeiçoou com artistas tais como Marc Minkowski, Ton Koopman, Mr. John Poole, Stanley Ritchie, Roberto Paternostro, Rodolfo Fischer, Juan Pablo Izquierdo, John Nelson, Cleber Papa, Sônia Rubinsky, Gilberto Tinetti, Carmen Tellez, John Harrington, Imre Palló, Thomas Baldner, Paige Whitley-Bauguess, Elisabeth Wright. Bacharel em Composição Musical (Universidade de São Paulo), Publicidade e Propaganda (Faculdade Armando Álvares Penteado), realizou mestrado franco-alemão em musicologia (Université de Paris IV – Sorbonne, e Universität des Saarlandes, Saarbrücken) e doutorado em regência coral e orquestral (Universidade de Indiana – Bloomington, EUA).
Uma comunicadora poderosa reconhecida por seu alcance musical e versatilidade, a brasileira Clarice Assad é uma voz artística significativa nos gêneros clássico, world music, pop e jazz. Uma compositora indicada ao Grammy, pianista célebre, vocalista inventiva e educadora, ela é conhecida por suas cores evocativas, texturas ricas e gama estilística diversa. Inovadora, seu premiado programa de educação, o Voxploration, foi apresentado nos Estados Unidos, Brasil, Europa e Catar. Com seu talento procurado por artistas e organizações em todo o mundo, a música multitalentosa continua a atrair novos públicos dentro e fora do palco.
Compositora paulista, professora de composição do Departamento de Música da UNICAMP. Graduou-se em composição pela Escola de Comunicação e Artes da USP, continuando seus estudos na Nordwestdeutsche Musikakademie Detmold e na Musik Hochschule München, na Alemanha de 1979 a 1984. Foi aluna de Willy Corrêa de Oliveira, Giselher Klebe e Willhelm Killmeyer. Mestre em Artes pela UNICAMP e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.
Durante a década de 90 dedicou-se principalmente à música eletroacústica. Durante o ano de 1997 fez um estágio de pesquisa para sua tese de doutorado no INA-GRM Groupe de Recherches Musicales de Paris, sob orientação de Daniel Teruggi. Seus trabalhos eletroacústicos foram apresentados em diversos festivais nacionais (Bienal de Música Brasileira Contemporânea, Festival Música Nova, Bienal Internacional de Música Eletroacústica), como também em festivais internacionais (FUTURA, França 1994 e 1998; Freiburg 1997; Canada 1998; México 1999; Berlim 2000; Bruxelas 2001, Bourges, 2003).
A partir de 1999 voltou a dedicar-se também à composição instrumental. Suas obras sinfônicas têm sido apresentadas pela Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra de Câmara da USP, Orquestra de Sopros de Tatuí, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Orquestra Sinfônica de Santo André. Tem dois Cds solos publicados e várias participações em outras coletâneas.
Fábio Cury é professor de fagote no Departamento de Música da ECA-USP e diretor da Orquestra Sinfônica da USP. Graduou-se na UNICAMP sob a orientação de Paulo Justi; especializou-se na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover, na classe de solistas do Prof. Klaus Thunemann; recebeu o título de Mestre em Artes pela UNICAMP e obteve os títulos de Doutor em Música e Livre Docente pela USP.
Integrou, como fagotista solista, as mais importantes orquestras brasileiras, tais como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Além disso, tem se destacado como um versátil solista e camerista, revelando facetas pouco conhecidas de seu instrumento. Foi membro fundador da Camerata Aberta, grupo totalmente dedicado ao repertório contemporâneo com o qual foi premiado pela APCA e pela Revista Bravo. Seus esforços em prol da divulgação da música brasileira encontraram reconhecimento com o prêmio de Melhor Álbum de Música Erudita conferido pela APCA, em 2010, ao CD Novas e Velhas Cirandas: Música Brasileira para Fagote e Orquestra. Lançou ainda Mignone por Fábio Cury: 16 Valsas para Fagote Solo, pelo selo SESC, e Santoro Inédito, pelo selo Água Forte. O álbum Fábio Cury e Alessandro Santoro interpretam Bach registra sua estreia com os instrumentos históricos. Gravou ainda música de câmara para os selos Paulus, Meridian (Inglaterra) e Brasil Meta Cultural – Lindoro (Espanha), em que se destacam suas participações no Opus Brasil Ensemble e no Quinteto Zephyros.
Sua atividade multifacetada e a especial atenção que concede à música brasileira credenciaram-no como presença marcante não só em praticamente todos os festivais de música e séries de música de câmara como também à frente das mais prestigiosas orquestras brasileiras. Da mesma forma, já atuou como intérprete, professor e palestrante em eventos na Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Panamá, Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Eslovênia, Inglaterra, França, Portugal, Espanha, China e Japão entre outros países.
Fernando Hashimoto tem em sua formação o bacharelado e mestrado em música pela UNICAMP, doutorado pela The City University of New York – CUNY, como bolsista da CAPES/Fulbright e Livre-Docência pela UNICAMP.
No ensino atua como professor responsável na graduação pelas disciplinas de Percussão, Rítmica e Música de Câmara no Departamento de Música da UNICAMP, bem como ministra as disciplinas de Metodologia de Pesquisa e Música do Século 20 e 21 no programa de pós-graduação em música. É líder do grupo de pesquisa CNPq: Percussão Brasileira – histórico, estudo interpretativo e seu repertório, sediado no Laboratório de Percussão do Instituto de Artes da UNICAMP. Foi responsável pela abertura do primeiro mestrado e doutorado em performance/percussão na América do Sul. Fernando Hashimoto tem orientado iniciações científicas, doutorados e mestrados, como fomento para pesquisa de agências como FAPESP, CNPq e CAPES.
A produção de Fernando Hashimoto engloba a publicação de artigos em periódicos e comunicações em congressos no Brasil e no exterior, como também produção artística variada de âmbito nacional e internacional, tanto na área de música erudita como popular. Fernando tem sido convidado para ministrar clínicas e recitais em diversas universidades e importantes festivais ao redor do globo e tem realizado apresentações no Brasil, Argentina, Uruguai, Croácia, Suécia, Puerto Rico, Inglaterra, México, Alemanha, Espanha, Chile, República Tcheca, Canadá, Turquia, Suíça, França, Itália, Irlanda, Japão, Peru, Eslovênia, Colômbia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Estados Unidos onde realizou concertos em 28 diferentes estados e participou de 4 edições da PASIC – Percussive Arts Society International Convention. Possui participação em CDs lançados por diversos selos como Aliud Records (Holanda), Galeão (Brasil), Cricket City Music & Media (EUA), Solute Songs-BMI (EUA), IPH Records (Brasil), Mellow Records (Itália), Eldorado (Brasil), Universal Music (Brasil), incluindo vários projetos premiados pela Petrobras Cultural, PROAC – Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, FICC – Campinas, entre outros. Como camerista tem atuado ao lado da soprano americana Monica Harte (EUA), bem como no duo Nuance, e com os grupos de música contemporânea CONtempo e gccontemporaryensemble, baseados em New York, e com o Valerius Ensemble em Amsterdam, entre outros. Fernando atuou como timpanista solista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas por 16 anos. Reconhecido internacionalmente como um especialista do repertório brasileiro para percussão, Fernando estreou mais de 50 obras de compositores brasileiros, muitas das quais comissionadas ou dedicadas a ele. Fernando é artista patrocinado pela Zildjian (USA), Schagerl Drums (Áustria) e ADAMS (Holanda).
A atuação na comunidade externa à universidade de Fernando Hashimoto pode ser aferida pelas contínuas contribuições como parecerista, membro de banca examinadora ou consultor Ad-hoc de diversas agências de fomento, períodicos, eventos científicos, editais artísticos, como jurado de concursos públicos e artísticos incluindo participação como julgador no Desfile de Carnaval de São Paulo, bem como na promoção e organização de eventos científicos e artísticos. Fernando recebeu o prêmio 2007 Percussive Arts Society Outstanding Service Award, da sociedade mundial de percussão (PAS), em reconhecimento ao seu serviço e dedicação à comunidade musical. Nessa mesma entidade foi eleito Chair of the PAS International Committee (2008-2012), como também membro do PAS Board of Directors (2009-2013). Fernando é responsável pelo projeto da Escola de Música – Prefeitura Municipal de Campinas/UNICAMP – Projeto Primeira Nota, que propicia ensino musical para crianças da rede de ensino de Campinas. Recebeu ainda a Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2013 – CAPES (co-orientação) e no mesmo ano o Prêmio de Reconhecimento Docente pela Dedicação ao Ensino de Graduação – UNICAMP.
Fernando foi Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UNICAMP, instituição da qual já ocupou cargos como Diretor do Instituto de Artes, Chefe do Departamento de Música, Coordenador Geral dos Cursos de Graduação do Instituto de Artes, Coordenador do Curso de Graduação em Música, Coordenador do NIDIC, Diretor do CIDDIC, entre outros.
Gabriel Rhein-Schirato fez seu bacharelado em piano com especialização em regência no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre os anos de 1995 e 2001. Ao final do curso, foi congratulado com uma “Láurea por Excelência Acadêmica”, concedida pelo reitor aos melhores alunos da universidade dentre todos os cursos. Prosseguiu seu percurso acadêmico de Weiterbildungstudium e Künstlerische Ausbildung Zusatstudium na Hochschule für Künste – Bremen (Alemanha), tendo concluído com as notas máximas (1,0) em 2007.
Como maestro, Gabriel Rhein-Schirato tem regido importantes concertos e óperas em diferentes cidades brasileiras. Entre seus compromissos recentes, destacam-se uma das récitas comemorativas dos 45 anos de fundação do Balé da Cidade em 2013, depois Il Trovatore, Thaïs, Die Zauberflöte e Il Barbiere di Siviglia de Rossini no Theatro Municipal de São Paulo, Die Lustigen Weiber von Windsor, de Otto Nicolai, The Telephone, de Giancarlo Menotti, Socrate de Erik Satie e O Marinheiro Pobre de Darius Milhaud no Theatro São Pedro – São Paulo. Também I Capuleti e i Montecchi de Bellini e O Diletante (ópera do brasileiro João Guilherme Ripper no Festival de Música Erudita do Espírito Santo) e Carmen de Bizet, além de concertos em São Paulo, Piracicaba, Ribeirãi Preto (Theatro Pedro II) e Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Foi maestro assistente do Palácio das Artes – Fundação Clóvis Salgado na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais entre 2011 e 2014 onde apresentou diversas obras do repertório sinfônico e operístico.uaséltimo ano teve oportunidade de conhecer a grande soprano Mirella Freni, acompanhando sua s
No ano de 2020, dirigiu o Concerto on-line da Academia de ópera do Theatro São Pedro e a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro – SP, os dois Concertos on-line da Orquestra Sinfônica do Programa Guri Santa Marcelina. Também assinou a curadoria da Academia de Ópera na Temporada on-line do Palácio das Artes – Fundação Clóvis Salgado em Belo Horizonte e assinou a consultoria musical do Oitavo Festival de |Música Erudita do Espírito Santo. Ministrou aulas de Interpretação do Repertório Operístico no Festival de Ópera do Theatro da Paz e ali também regeu The Telephone de Gian Carlo Menotti.
Neste segundo semestre de 2021 seus próximos compromissos são a Academia de Ópera 2021: Dramaturgia e Processos Criativos junto ao Palácio das Artes, Belo Horizonte, Il Tabarro de Puccini no Theatro da Paz, Belém, e Festival de Música Erudita do Espírito Santo – além do prosseguimento com as aulas pelo Festival de Ópera do Theatro da Paz.
Cofundador do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, atuou como regente, professor e coordenador do núcleo entre 2015 e 2020, desenvolvendo intenso trabalho na área pedagógica sobre o repertório operístico.
O barítono Homero Velho dedica-se ao canto lírico desde os 18 anos. Viveu nos EUA, onde participou de diversos festivais de ópera, e foi artista residente da National Opera Company. De volta ao Brasil, Homero rapidamente se estabeleceu como um dos artistas mais requisitados da cena lírica nacional. Sua lista de estreias mundiais é extensa em obras como O Caixeiro da Taverna (G. Bernstein), A Tempestade (R. Miranda), Olga (J. Antunes), O Pescador e sua Alma (M. Lucas), Piedade e Kawah Ijen (J. G. Ripper). Fora do Brasil, o barítono apresentou Dr. Malatesta (Don Pasquale, Donizetti), na Ópera de Colômbia e Buenos Aires Lírica. Foi Belcore em L’Elisir d’Amore e Figaro em Il Barbiere di Siviglia em Montevideo. Cantou no Michigan Opera Theatre, em Detroit, o papel de Escamillo (Carmen, Bizet), e fez a estreia europeia de Pedro Malazarte (Guarnieri), no Festival Feldkirch, na Áustria. Em 2019 teve grande sucesso no Rio de Janeiro interpretando Valentin em Faust e Eugene Onegin na ópera de mesmo título de Tchaikovsky, ambas no Theatro Municipal. Teve enorme sucesso de público e crítica com a ópera Sonho de uma noite de verão, de Benjamin Britten no Theatro São Pedro em São Paulo. Homero Velho é também professor de canto na UFRJ e doutor em música pela UNESP.
Isabela Sekeff é mestre em Regência Coral pela Universidade de Missouri, Estados Unidos, especialista em Musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro e licenciada em Educação Musical pela Universidade de Brasília. Este ano, ingressou como professora substituta na Universidade de Brasília na cadeira de Regência e Estruturação Musical. Foi professora da Escola de Música de Brasília por 30 anos, onde também já atuou como Coordenadora e Supervisora Pedagógica da mesma, e como Maestrina Titular do Madrigal de Brasília (coro profissional, formado por professores da Escola de Música de Brasília).
Atualmente é Maestrina Titular do Coral Cantus Firmus, grupo que fundou em 1992 e que figura entre os melhores grupos do Brasil, e do Coral Cantus Firmus Infanto Juvenil.
Com o Coral Cantus Firmus já foi premiada várias vezes em competições internacionais, sendo a mais recente no X World Choir Games, na Africa do Sul, onde recebeu duas medalhas de ouro nas categorias coro misto e coro folclórico.
Isabela Sekeff já foi selecionada para participar de workshops de regência com alguns dos melhores regentes e corais do mundo, tais como, VancouverChamber Choir – Canadá e The King Singers – Inglaterra.
A maestrina Isabela Sekeff tem atuado ativamente no cenário musical da cidade e do Brasil e do exterior como Regente e professora de Regência Coral.
Mestranda no Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Universidade estadual de Campinas (UNICAMP), desenvolvendo pesquisa na linha de Estudos Instrumentais e Performance Musical sob orientação do Prof. Dr. Adonhiran Reis. Participa do Grupo de Estudos da Performance de Instrumentos de Cordas (GEPInC) coordenado pelo mesmo professor. Bacharela em violino pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Violinista atuante em orquestras, iniciou em 2005 na Orquestra Sinfônica de Rio Claro, ano em que se juntou ao grupo como violinista, passando a ser spalla em 2009. Nessa instituição, atuou também como professora de violino e viola e foi Coordenadora na Escola de Música Fábio Marasca (vinculada à orquestra Sinfônica de Rio Claro) entre 2014 e 2016.
Foi spalla e solista da Orquestra Acadêmica da UNESP entre 2007 e 2011; chefe de naipe na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo em 2007; integrou o naipe de primeiros violinos da Orquestra Sinfônica de Santo André entre 2011 e 2014; concertino da Orquestra Sinfônica de Piracicaba em 2015, mesmo ano em que é aprovada como violinista Orquestra Sinfônica da Unicamp na qual trabalha atualmente, onde participa também do Laboratório de Performance de Música Contemporânea.
Paralelo à carreira de violinista, tem desenvolvido intensa atividade no segmento de arranjos musicais e orquestrações, tendo escrito centenas de arranjos para diversas formações camerísticas e sinfônicas. Entre elas, destacam-se o pot-pourri de músicas brasileiras “Tico-tico em Ipanema” escrito para orquestra de cordas e que foi apresentado em Munique (2017); o arranjo sinfônico natalino “Boas Festas” escrito para a OSU em 2017 (gravado em 2020 no contexto do isolamento social) e a composição feita a partir da coreografia da Prof. Holly Cravell intitulada “Pan-D Em I A – O mundo em outro modo”, para piano e violino (2021). Atualmente é graduanda do curso de Composição Musical na UNICAMP.
Jornalista e crítico musical, João Luiz Sampaio é editor executivo da Revista CONCERTO e crítico do jornal O Estado de S. Paulo, onde foi editor-assistente dos suplementos literários Cultura e Sabático e do Caderno 2. Já realizou coberturas em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio. Mantém, desde 2008, um blog especializado em música e ópera no portal Estadao.com. É autor de livros como Antonio Meneses: Arquitetura da Emoção, Guiomar Novaes do Brasil e Ópera à brasileira, entre outros. Seu mais recente trabalho é uma biografia do compositor Antonio Carlos Gomes, que será lançada em 2022 pela editora Roça Nova.
Apontado pela imprensa sueca como “um novo pensador do gênero” (Johanna Paulsson, Dagens Nyheter), o compositor brasileiro João MacDowell tem uma carreira que vai do punk à ópera. Atualmente atuando como Diretor Artístico da Companhia Internacional de Ópera Brasileira – IBOC em Nova York (brazilianopera.com). MacDowell teve sua primeira Sinfonia estreada pela Orquestra Nacional de Brasília e pelo Orquestra da UNICAMP; é autor de cinco óperas, incluindo Tamanduá (Boston Metropolitan Opera Award) e The Seventh Seal, com base no roteiro do filme de Ingmar Bergman.
O compositor recebeu duas residências da Ingmar Bergman Estate Foundation e se apresentou como o ato de encerramento da cerimônia do Centenário de Bergman na igreja Fårö em 2018. A ópera do Sétimo Selo estreou em 2018, no Museu de Arte Moderna de Estocolmo (Moderna) e em São Paulo, com uma orquestra e coro de 130 integrantes do Conservatório de Tatuí r elenco internacional.
Outras obras incluem música de câmara, trilha sonora de filmes e canções. O Odin Quartet estreou a primeira parte de seus Prelúdios e Fugas em Outubro de 2021, em Toronto, Canadá.
JÔNATAS MANZOLLI (BMath, BMUS, MMath, PhD), compositor e matemático, é professor titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Pesquisador 1B do CNPq e membro do Conselho Executivo do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS). Atua como professor das cadeiras de composição, criação com novos suportes e orquestração no Departamento de Música do Instituto de Artes (UNICAMP). Além dessas atividades, trabalhou ao longo de sua carreira em instituições internacionais, desde seu PhD na Universidade de Nottingham (1989-1993), Reino Unido e os estudos no Instituto de Sonologia (1991-92), Holanda. Foi pesquisador convidado do Instituto de Neuroinformática do ETHZ, Suíça, (1998-2004) e do grupo SPECS da Universidade Pompeu Fabra, Espanha, (2005-2015). Atualmente é pesquisador colaborador do Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Música e Tecnologia (CIRMMT) da Universidade McGill, Canadá (desde 2015). Ministrou palestras, publicou artigos e concertos em Portugal, Espanha, Japão, Cingapura, Áustria, França, República Tcheca, entre outros países.
O portfólio para cenários sinfônicos de Jônatas Manzolli incluem “Trópicos” (2007) para Orquestra e três percussões solistas, “Perfis” (2010) para Orquestra, “Reflexões” (2011) para Orquestra Sinfônica e audiovisuais interativos, “Cantoria” (2012) para Orquestra de Cordas, “Reação em Cadeia” (2013) para Orquestra com 21 Violoncelos, “Salmo 23” (2015) para 04 Solistas, Coro e Orquestra, “Esquinas do Cais” (2018) para Sexteto Jazzistico e Orquestra, “Viento y Mar” (2019) para Orquestra, Percussão Solista e Dança Flamenca.
Sua obra “Descobertas” (2016) integra dança, orquestra e coro em uma ópera multimodal realizada com audiovisual imersivo e estreada pela Orquestra Sinfônica da UNICAMP, sob a Regência de Cinthia Alireti com a participação do Coro Contemporâneo de Campinas, dirigido por Ângelo Fernandes, o grupo de percussão da Unicamp (GRUPU), dirigido por Fernando Hashimoto e o grupo de dança Redes, dirigido por Daniela Gatti . Dentre os prêmios recebidos por Jônatas Manzolli figura o Fundação RockeFeller “Arts & Literary Arts Fellow”, Bellagio Center, Itália, (2018) para compor uma ópera inspirada na obra Macunaíma de Mario de Andrade: “Pássaros de Papel” (2018-2020. Durante o isolamento social, desenvolveu o projeto de criação musical a distância “cartas@todocanto”. Dentre as 15 obras compostas figura a “Carta depois da Chuva” (2020-21) para orquestra, 03 vozes solistas femininas, 01 narradora e contínuo com vibrafone, violão e harpa que é dedicada à maestrina Cinthia Alireti e a Orquestra Sinfônica da UNICAMP e foi executada em versão virtual em outubro 2021 pela OSU.
Mestre e doutora em Música/Canto, ambos pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp, e bacharel em Música/Canto, pela Universidade Estadual de Campinas-Unicamp. Recebeu orientação vocal das professoras: Hermínia Russo; Martha Herr; Vânia Pajares, Elvira B. Crimi (Academia de Santa Cecília – Roma/Itália); Rita Patané e Maria Luisa Cioni, em Milão/Itália. Apresentou-se em diversos teatros e espaços como: Sala São Paulo; Theatro Municipal de São Paulo; Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Teatro Colón de Buenos Aires/Argentina; Kurhaus de Wiesbaden, Bad Schwalbach e Limburg (Alemanha), São Goar/Alemanha e no Palácio Foz (Lisboa/Portugal). Cantou, entre concertos e óperas, “La bohème”, G. Puccini; “Turandot”, G. Puccini; “Lohengrin”, R. Wagner; “A Flauta Mágica”, W. A. Mozart, “O Barbeiro de Sevilha”, G. Rossini; “Psychè”, J. B. Lully; “Requiem”, de G. Verdi; “Ein deutsches Requiem”, J. Brahms, “Lobgesang”, de F. Mendelssohn; “Stabat Mater”, G. B. Pergolesi; “Egmont”, L. Beethoven; “Peer Gynt”, E. Grieg; “9ª Sinfonia”, L. Beethoven; “Missa em Bb”, Padre José Maurício Nunes Garcia; “Gloria”, A. Vivaldi. Desde 2008, integra o Coro Lírico Municipal do Theatro Municipal de São Paulo. Desde 2018, desenvolve o projeto Recordas.Recuerdas, com a harpista argentina Soledad Yaya. É professora substituta do Bacharelado em Música (Canto), do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp, desde 2017.
Natural de São Paulo (1978), Leonardo Martinelli é compositor, professor universitário, conferencista e pesquisador, com mestrado e doutorado pelo Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Entre 2014-16 dirigiu os programas educacionais do Theatro Municipal de São Paulo (a partir dos quais foram criados o Opera Studio, o Ateliê Contemporâneo e a Banda Sinfônica da Escola Municipal de Música). Atualmente trabalha como docente junto à Faculdade Santa Marcelina e à Escola Municipal de Música de São Paulo. Recentemente, teve sua ópera “O peru de Natal” estreada no Theatro São Pedro da capital paulista e “Três minutos de sol” pelo Festival Amazonas de Ópera, além de ter composto a primeira ópera encomendada pelo Theatro Municipal de São Paulo, “Navalha na carne”.
Livia Sabag é formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Desde sua estreia como encenadora de ópera em 2003, suas produções vêm sendo aclamadas pelo público e pela crítica especializada. Sua mais recente produção, L’Italiana in Algeri, de Rossini, realizada no Theatro São Pedro de São Paulo foi eleita a melhor montagem de ópera de 2019 pelo júri do Guia da Folha de São Paulo.
Em 2016 encenou Elektra, de R. Strauss, no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2015, Le nozze di Figaro, de Mozart, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, produção originalmente concebida e dirigida para o Theatro São Pedro de São Paulo e finalista do Prêmio Concerto 2014. No mesmo ano encenou Salomé, de R. Strauss, no Theatro Municipal de São Paulo. Salomé foi a vencedora do Prêmio Concerto 2014 da categoria ópera e foi eleita a melhor montagem de ópera pelo júri especializado da Folha de São Paulo.
Em 2013 encenou The Turn of the Screw, de Britten, no Theatro São Pedro em São Paulo, e Madama Butterfly, de Puccini, em Belo Horizonte. The Turn of the Screw foi finalista do Prêmio da Revista Concerto e do Prêmio Folha de São Paulo como melhor espetáculo operístico de 2013. Em 2012 encenou O Rouxinol, de Stravinsky, no Theatro Municipal de São Paulo e Lucia di Lammermoor, de Donizetti, na Manhattan School of Music em Nova Iorque. Em 2011 encenou a produção de L’Enfant et les Sortilèges, de Ravel e realizou sua estreia internacional com a ópera Falstaff, de Verdi, na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. L’Enfant et les Sortilèges recebeu 6 prêmios no XV Prêmio Carlos Gomes, entre eles melhor espetáculo e melhor direção cênica.
Entre 2007 e 2010 realizou as óperas Rigoletto, Pagliacci, A Water Bird Talk, The Bear, Amelia al Ballo e Il Matrimonio Segreto.
Livia atua também como curadora, diretora artística e coordenadora pedagógica em projetos de música e teatro. Foi curadora da 8ª Edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo e da Academia de Ópera 2021 do Palácio das Artes.
Malú Mestrinho é Mestre em Música, pela Universidade Federal de Goiás, na linha de pesquisa Performance Musical e suas Interfaces. É Bacharel em Música – Canto, pela Universidade de Brasília (UnB) e possui Licenciatura Plena em Música e Especialização em Execução Musical – Canto (lato sensu), também pela UnB. Tem experiência na área de performance em Música Erudita, atuando principalmente nas seguintes áreas: canto, música de câmara vocal, práticas interpretativas, música brasileira contemporânea e canção brasileira de câmara. Atuou como cantora no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e tem sido solista em diversos concertos e óperas. Lecionou na Escola de Música de Brasília, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e na Universidade Federal de Campina Grande – PB. Atualmente, leciona canto e outras disciplinas no Departamento de Música da UnB.
É técnica em piano e regência pela Escola Técnica de Música e Dança Ivanildo Rebouças da Silva, e em Informática Industrial pela Escola Técnica Federal de São Paulo e especializou-se em piano com a professora Ligia Gelli Jacoponi e na Escola Municipal de Música de São Paulo. É Licenciada em Educação Musical pela UFSCAR, Bacharel em Direito pela UNISANTOS e Pós Graduada em Gestão Pública Municipal pela UNIMONTE. Participou do Curso Itinerante de Incentivo e aperfeiçoamento à prática Coral, com H.J. Koellreutter e na primeira montagem mundial da Ópera Café, do mesmo compositor, em Santos – SP. Também representou o Brasil no Intercâmbio da Fundação Rotária em diversas províncias da Argentina, divulgando a música brasileira. Dirigiu o Coral da Alfândega do Porto de Santos no Festival Cantapueblo em Mendoza, Argentina, nos anos de 2011 e 2013 e em 2014 e o Coral Zanzalá na Catedral de Saint Patrick em Nova York, quando o coro foi convidado a participar do Messias de Handel no Avery Fisher Hall do Lincoln Center. Participou da organização do I Simpósio Internacional de Mulheres Regentes em São Paulo em 2016, do II Simpósio em Montevidéo em outubro de 2018 como palestrante e em 2020 como coordenadora da edição virtual do evento. Já participou de diversas edições do Laboratório Coral de Itajubá, sob a atuação de nomes como Angelo Fernandes, Ana Yara Campos, Alexandre Zilahi, Pablo Trindade, Eduardo Fernandes, Patrícia Costa, Zeca Rodrigues entre outros. Em 2021 participou do curso de extensão A Estrutura do Canto: Pedagogia e Arte, realizado pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG), ministrado pela professora Marília Alves. Na Unicamp participou do curso Tópicos Especiais em História e Literatura Musical – Repertório Coral Brasileiro e Tópicos Especiais em Práticas Interpretativas – Ciência da voz e pedagogia vocal, sob a coordenação do Professor Doutor Angelo Fernandes. Atualmente rege os Corais Zanzalá e Coral dos Servidores Municipais, de Cubatão. Em Santos, dirige o Coral da Alfândega do Porto de Santos e o Coral Municipal de Santos. Atua também como produtora musical da Cia Teatral Cenicomania.
Paulo Aragão é um dos mais destacados arranjadores brasileiros de sua geração, tendo trabalhado ao lado de nomes como Guinga, Francis Hime, Dori Caymmi, Mauricio Carrilho, Nailor Proveta, Monica Salmaso e Renato Braz; e tendo colaborado com artistas como Sergio Assad, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda.
Já teve composições e arranjos tocados por orquestras como Los Angeles Philharmonic Orchestra, Orchestre National de France, Gewandhaus Orchestra de Leipzig, Metropole Orkest (Holanda), Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Petrobras Sinfônica (OPeS), Orquestra Jazz Sinfônica (SP), entre outras.
É integrante e fundador do Quarteto Maogani de Violões, com o qual já ganhou os prêmios TIM, Caras, Rival BR e mais recentemente o 26º Prêmio da Música Brasileira, como melhor grupo instrumental.
É professor da Escola Portátil de Música e um dos diretores da Casa do Choro, no Rio de Janeiro.
Paulo Castagna é docente do Instituto de Artes da UNESP desde 1994, colaborador do Museu da Música de Mariana desde 2001, pesquisador PQ do CNPq desde 2007 e integrante da Diretoria da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música) desde 2020, publicando pesquisas musicológicas, coordenando eventos acadêmicos da área de música e integrando equipes de organização e inventariação de acervos musicais históricos. Foi um dos autores da série História da Música Brasileira (TV Cultura de São Paulo, 1999), coordenador das séries de partituras Acervo da Música Brasileira (Petrobras, 2001-2003) e Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro (Secretaria de Cultura de MG, 2008-2011), idealizador e apresentador da série de rádio Alma Latina (Cultura FM de São Paulo, 2012).
Paulo Tiné é Professor Doutor do Instituto de Artes da UNICAMP desde 2012. Graduado e pós-graduado pela ECA-USP, foi professor de faculdades particulares e escolas públicas de música antes de ingressar na atual instituição. Foi professor visitante de Arranjo da UEPA (Universidade Estadual do Pará) entre 2012 e 2016. Nesse ínterim dirigiu grupos musicais institucionais como a Big Band da EMESP (2011), Orquestra Popular Brasileira (2003-2008), Big Band da Santa (2001-2014), Big Band Infanto-Juvenil do projeto Guri Santa Marcelina (2018-2019) e, atualmente, comanda a UNICAMP Big Band. Também atuou como líder do próprio grupo musical Ensemble Brasileiro onde, desde 2012, além de escrever os arranjos e composições, se encarrega do violão. É autor dos livros “Harmonia: Fundamentos de Arranjo e Improvisação” (na 3a edição) e “10 Peças para Violão: solo brasileiro, anos 90”, ambos pela editora Rondó. Já gravou cinco CDs, o último “Paulo Tiné & Ensemble Brasileiro” lançado em 2017/18 (CD/Plataformas Digitais). Em 2009 compôs o “Concerto para Guitarra Elétrica e Orquestra”, executado pelo solista Lucas Fonseca na temporada 2013 da OSUNICAMP regido pela maestrina Cinthia Alirethi e, em 2018, estreou o “Concerto para Violão & Big Band” (Homenagem a Ralph Towner) tendo o violonista Gilson Antunes como solista executado pela Big Band do projeto Guri.
Paulo Zuben é compositor e gestor cultural. É doutor em Artes – Musicologia (2009) pela ECA-USP e mestre em Comunicação e Semiótica (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Possui graduação em Música (2000), com Bacharelado em Composição pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), e graduação em Administração de Empresas (1991) pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Em 2004, foi selecionado para estágio em composição e informática musical do IRCAM de Paris, onde trabalhou durante seu período de mestrado. Entre 2011 e 2013, foi bolsista do National Arts Strategies (NAS), especializando-se em gestão cultural na Harvard Business School, na Michigan University e na Texas University. Atualmente, é o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão do Theatro São Pedro, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim e do Guri Santa Marcelina. Tem 2 livros publicados (Ouvir o som e Música e tecnologia). Atua como compositor com obras instrumentais e eletroacústicas gravadas em CDs, tocadas em importantes festivais de música do Brasil e exterior e que receberam diversos prêmios. Foi criador e faz parte do conselho artístico da Camerata Aberta, um dos principais grupos de música contemporânea da Brasil, que já fez turnês nacionais e internacionais, gravou dois CDs e recebeu o prêmio APCA em 2010 e o Prêmio Bravo! em 2012. Desde 2018, é o diretor-presidente da Associação Brasileira das Organizações Sociais de Cultura – ABRAOSC. É conselheiro do Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC e do Instituto Elga Marte. Foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França com a ordem de Chevalier dans l’Orde des Arts et des Lettres em 2013.
RODRIGO LIMA | Compositor | Nascido em Guarulhos-SP, em 1976, Rodrigo Lima é um dos mais atuantes compositores de sua geração, sua música tem sido apresentada em festivais e salas de concertos no Brasil, América Latina, Europa e EUA, com destaque para os festivais: – Festival Focus 2017-The Music of Latin America The Juilliard School New York (USA); – 18th World Saxophone Congress & Festival em Zagreb 2018 – Croácia; – Europalia International Arts Festival 2011 no Concertgebouw de Amsterdã (Holanda); – VIII Festival Internacional de Música Contemporánea 2008 (Chile); – Bienal de Música Brasileira Contemporânea (Brasil); – 32º “International Festival of Contemporary Music” em Valencia 2010 (Espanha); – 8º Festival d’aujourd’hui à demain de musique contemporaine 2009 em Cluny (França); – 32º Festival de Música Contemporánea de Habana 2019 (Cuba), dentre outros. Em 2008, foi compositor residente do 5th International Forum for Young Composers, em Paris, com o Ensemble Aleph. Em 2015, sua obra Antiphonas para saxofone e grupo foi estreada no 17th World Saxophone Congress & Festival 2015, em Strasbourg (França). Em 2016, recebeu a encomenda do Festival International des Arts de Bordeaux (França) para compor a obra Txury-ò: ‘Caminho por onde vai o sol’ para grupo de câmara inspirada na cosmologia dos índios Karajá e estreada pelo grupo francês Proxima Centauri. Em 2019, recebe a encomenda da Santa Marcelina Cultura para compor a obra “Sol a Pino” para orquestra em comemoração dos 40 anos da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Recebeu importantes prêmios Nacionais e Internacionais, tais como: 1º Prêmio ‘Iberoamericano Rodolfo Halffter de Composición’ 2008 (México); 3º Prêmio “Francisco Guerrero Martín” no ‘XVII Premio Jóvenes Compositores 2006’ organizado pela Fundación Autor de Madri (Espanha); 1º Prêmio do Concurso Nacional Camargo Guarnieri de Composição 2005, Prêmio Funarte de Composição Clássica – Rio de Janeiro 2010 e 1º Prêmio do Concurso Camargo Guarnieri de Composição 2009 do Festival Internacional de Campos do Jordão. Iniciou sua formação musical em Goiânia com Enéias Áquila e com o compositor Estércio Marquez Cunha com quem estudou piano e composição. Em 2005, diplomouse pelo Departamento de Música da Universidade de Brasília (UNB), onde estudou com Sérgio Nogueira, Conrado Silva e Jorge Antunes. É mestre em Processos Criativos pelo IA- UNICAMP, sob orientação do compositor Silvio Ferraz. Atualmente, é professor de composição da EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo e de matérias teóricas da Academia de Música da OSESP. Rodrigo Lima é membro da ‘Sociedade General de Autores y Editores’ (SgAe), sediada na Espanha, e suas partituras são publicadas pela Babel Scores (França), Da Vinci Edition (Japão) e pela Academia Brasileira de Música.
Rubens Russomanno Ricciardi é professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP e orientador pleno de mestrado acadêmico pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais (Linha de pesquisa Crítica da Cultura / Poíesis Crítica) pela EACH-USP. É compositor, maestro, pianista e musicólogo. Graduado (Licenciatura em Música) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e com especialização (Musicologia) pela Universidade Humboldt de Berlim, sua carreira acadêmica contempla Mestrado (dissertação sobre Hanns Eisler), Doutorado (tese sobre Manuel Dias de Oliveira), Livre-docência (tese em Poética Musical) e Concurso para Professor Titular (performance em regência/piano) pela ECA-USP. Suas linhas de pesquisa são 1) Filosofia das artes e crítica da cultura: por uma poíesis crítica e 2) Processos de desenvolvimento artístico: Performance em Música Brasileira – história, interpretação-execução, processos composicionais e editoriais. Fundador do Curso de Música pela USP em Ribeirão Preto, com seu bacharelado pioneiro em Viola Caipira, é também fundador e diretor artístico do Ensemble Mentemanuque (grupo dedicado à música contemporânea) e da USP-Filarmônica (orquestra de alunos de graduação, bolsistas da USP). É também, pela USP, professor responsável pelo Festival Música Nova Gilberto Mendes, coordenador e fundador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM), do Centro de Memória das Artes, do Projeto USP-Música-Criança (com polos em Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra, contemplado pelo Programa Aprender na Comunidade da PRG-USP) e das séries Concertos USP/São Carlos e Concertos USP/Theatro Pedro II, respectivamente nas cidades de São Carlos e Ribeirão Preto. Sua obra sinfônica Candelárias foi premiada no México. Tem artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, em Portugal e na Alemanha. Suas composições de câmara e sinfônicas têm sido apresentadas em centros musicais no Brasil, na América do Norte (Canadá, EUA e México) e na Europa (Espanha, Suíça, Itália, França e Alemanha). É parecerista da FAPESP.
É Mestre em Artes pela ECA-USP, Especialista em Composição pelos Conservatórios de Zurique e Genebra.
Iniciou seus estudos musicais através do piano em 1968, concluindo sua formação pianística (Graduação Superior) em 1982, simultaneamente à formação em Psicologia.
Seu catálogo de composições conta com obras para diferentes formações instrumentais: solos, câmara, orquestra de cordas e sinfônica.
Em Zurique (1990) e em São Paulo (1996, 2010 e 2014) foram realizados concertos totalmente dedicados às suas obras.
Foi idealizadora, coordenadora e membro do júri do Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri nas versões 2003, 2005 e 2007, bem como jurada da versão 2013 e de outros concursos de interpretação e criação musicais, tais como o Carnaval São Paulo (1995), o Projeto Nascente – USP (2002, 2006 e 2016), o Prêmio Carlos Gomes (2009, 2010, 2011), o Prelúdio – Televisão Cultura de São Paulo (2010) e o ProAC – Música Erudita, da Secretaria de Estado da Cultura de SP (2012 e 2013).
Profissional autônoma por opção, dedica-se prioritariamente à Composição, a projetos educativo-musicais, ao ensino musical, além de realizar e orientar pesquisas, escrever artigos, dar palestras, etc.