Durante todo o mês, Música no Museu promove a 14ª edição do RioWindsFestival, em 19 concertos gratuitos com músicos consagrados dos mais variados países e instrumentos de sopros – de fagotes e oboés a flautas e saxofones, passando por clarinetes e até orquestras.
Música no Museu prossegue nas comemorações de seus 27 anos em 2024 apresentando o XIV RioWindsFestival, que vem sendo realizado há 13 anos ininterruptamente sempre no mês de novembro com a Curadoria do oboísta Harold Emert, ex OSB, e a participação de expressivos nomes de instrumentos de sopros do Brasil e do exterior. sempre com entrada franca, em museus, centros culturais e pontos turísticos e históricos do Rio de Janeiro e que terá o encerramento, dia 30, no Palácio São Clemente-Consulado de Portugal.
Ex-integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Nacional-UFF, o próprio Harold Emert toca três vezes durante o festival,.
A abertura será no dia 1º. de novembro da Igreja Lapa dos Mercadores com o Grupo de Flautas Doce Fino Som e Coral Vozes Encanto. e na programação além dos grandes nomes nacionais e internacionais, são destaques também no dia 5 a comemoração do Dia Nacional da Cultura na mesma Lapa dos Mercadores com o Duo Pierre Jatobá,oboé/corn inglês e Alessandro Aguiar, koto (harpa japonesa) e no dia 29 os 22 anos do Madrigal Cruz Lopes na Igreja N.Sa. da Glória do Largo do Machado.
A 14ª edição do Rio Winds Festival coincide com os 50 anos de Harold Emert no Brasil. Nascido nos Estados Unidos, ele vive em terras brasileiras desde 1973 e tem dupla cidadania. O festival de sopros começou em 2010, quando o músico americano-brasileiro sugeriu ao diretor do Música no Museu, Sérgio Costa e Silva, a realização de um festival para instrumentos de palheta dupla: oboé e fagote. A inspiração vinha dos festivais internacionais de Palheta Dupla, nos quais ele vinha se apresentando, nos Estados Unidos, na Argentina e na Austrália.
Desde então, o RioWindsFestival se soma aos eventos musicais do Rio de Janeiro e do Brasil, como o RioHarpFestival, também patrocinado pelo Música no Museu, e os festivais anuais de violoncelo.
“A parte maravilhosa de viver e trabalhar no Brasil é que ninguém nunca diz que algo é impossível, ao contrário – pela minha experiência – a resposta tem sido ‘vamos tentar’”, comemora Emert. “Assim, numa terra mais conhecida pelo seu amor pelos pianistas, ou ‘Pianolândia’ – que eu conheci pela primeira vez na década de 1970, quando me juntei à Orquestra Sinfônica Brasileira como primeiro oboísta – tentámos em 2010 um festival de palheta dupla e surpreendentemente atraiu um público. O Brasil é uma cultura em que, quando algo se torna popular, de repente novas estrelas parecem surgir de lugares onde dificilmente se esperaria encontrá-las.”, acrescenta.
Além da participação dos melhores oboístas e fagotistas do mundo, o RioWindsFestival expandiu-se para incluir todos os instrumentos de sopro, do clarinete e do saxofone ao trompete, trombone, flautas e outros.
Oboístas, como Eric Ohlsson, William Wielgus (ex-integrante da Orquestra Sinfônica Nacional de Washington)Jared Hauser (Vanderbilt University, Tennessee) e Pierre Jatobá (Orquestra da UFRJ); fagotistas como Daris Hale (Texas State University, Austin) e Richard Meek (Texas Tech University), e clarinetistas do Brasil (Heber Leite Miguel) e da Flórida (Jackie Mcllwain e Julie Detweiller) estão entre as atrações desta 14ª edição do Festival Internacional de Sopros.
A programação completa* inclui ainda a Orquestra RioCamerata reunindo músicos brasileiros no Espaço Cultural Arte Sesc com a Orquestra RioCamerata sob a regência do Maestro Alexandre Rocha.
*Programação completa segue abaixo e, a partir de 1º de novembro, no site www.musicanomuseu.com.br