Coleção Aldo e Edino Krieger

A coleção Aldo e Edino Krieger é composta por partituras nas mais variadas formações vocais e/ou instrumentais de autoria dos próprios compositores.

Foto Aldo Krieger
Aldo Krieger

Fonte da imagem: disponível em: http://iak.org.br/site/aldo-krieger . Acesso em 01/12/2016

Aldo Krieger nasceu em Brusque-SC em 05 de julho de 1903. Filho de Gustavo Krieger e de Adelaide Diégoli Krieger, teve a sua formação musical inicial durante a infância e adolescência. Formou com os irmãos um conjunto regional que animava o cinema mudo, as serestas e os saraus.Organizou o primeiro Jazz Band de Santa Catarina. No Rio de Janeiro, em 1953, fez no conservatório Nacional de Canto Orfeônico um curso intensivo, onde foi aluno de Villa Lobos, Andrade Muricy, entre outros. Em 1956 fundou o Conservatório de Música de Brusque, filiado ao Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Em 1961 foi convidado a assumir a direção da recém-fundada Associação Coral de Florianópolis. Na Capital do Estado catarinense, onde viveu por dez anos, além de professor de música e ritmo do curso de Educação Física, ocupou ainda o cargo de Técnico da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura, onde realizou um trabalho de divulgação de músicas folclóricas brasileiras e catarinenses, bem como de obras musicais de autores catarinenses. É autor de composições para Piano, Canto Coral, Banda de Música, além dos Hinos do Centenário de Brusque e Blumenau, Hino da Associação Coral de Florianópolis, entre outros. Foi pai de Edino Krieger. Aldo Krieger faleceu em Florianópolis, em 12 de outubro de 1972.

Adaptado de http://iak.org.br/site/aldo-krieger . Acesso em 29/07/2017. Autor do original: Carmelo Krieger.

Foto Edino Krieger
Edino Krieger

Fonte da imagem: disponível em http://ituiutaba.uemg.br/concursodepiano/compositores/partituras.php?c=11 . Acesso em 01/12/2016.

Edino Krieger nasceu em Brusque, Santa Catarina, a 17 de março de 1928. Iniciou aos sete anos estudos de violino com seu pai, Aldo Krieger. Aos 15 transferiu-se para o Rio de Janeiro, para prosseguir sua formação no Conservatório Brasileiro de Música, onde estudou com H. J. Koellreutter. Em 1945 passou a integrar o Grupo Música Viva. Em 1948 foi escolhido em concurso para estudar com Aaron Copland, no Berkshire Music Center de Massachussets, EUA, onde assistiu também a aulas de Darius Milhaud. Estudou ainda na Juilliard School of Music, de Nova Iorque com Peter Mennin (composição) e na Henry Street Settlement School of Music com William Nowinsky (violino). Retornando ao Brasil em 1950 iniciou a atividade de produtor na Rádio Ministério da Educação, onde exerceu a função de diretor musical e organizou a Orquestra Sinfônica Nacional, e de crítico musical do jornal Tribuna da Imprensa. Com bolsa do Conselho Britânico, estudou em Londres durante um ano com Lennox Berkeley, da Royal Academy of Music. Em 1959 obteve o primeiro prêmio no I Concurso Nacional de Composição do Ministério da Educação, com Divertimento para Cordas. Em 1961 seu Quarteto de Cordas nº1 obteve o Prêmio Nacional do Disco. Em 1965 suas Variações Elementares foram estreadas no III Festival Interamericano de Música de Washington, e no ano seguinte seu Ludus Symphonicus foi estreado pela Orquestra de Filadélfia no III Festival de Música de Caracas, Venezuela. Em 1969 e 1970 organizou e dirigiu os Festivais de Música da Guanabara, dos quais se originaram, a partir de 1975, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Dirigiu a divisão de música clássica da Rádio Jornal do Brasil e exerceu a crítica musical no Jornal do Brasil. Em 1976 assumiu a direção artística da FUNTERJ – Fundação de Teatros do Rio de Janeiro. Em 1979 criou o Projeto Memória Musical Brasileira/PRO-MEMUS, junto ao Instituto Nacional de Artes da FUNARTE – Fundação Nacional de Arte, do Ministério da Cultura. De 1981 a 1989 foi diretor do Instituto Nacional de Música. Foi presidente da FUNARTE, da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e da Academia Brasileira de Música. Seu catálogo inclui obras para orquestra sinfônica e de câmara, oratórios, música de câmara, obras para coro e para vozes e instrumentos solistas, além de partituras incidentais para teatro e cinema. Suas composições têm sido executadas com frequência no Brasil e no exterior, inclusive por orquestras do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Bahia, Belo Horizonte, Liège, Bruxelas, Paris, Londres, Munique, Buenos Aires, Córdoba, Nova Iorque, Filadélfia, Washington, Colônia, Tóquio e outras.

Adaptado da biografia presente no Banco de Partituras do site da Academia Brasileira de Música: http://www.abmusica.org.br/ Acesso em 29/07/2016.